[01] Kalopsia

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Olá people!

Parágrafo adicionado em 01/01/2024: Já tem um tempinho q esta obra foi publicada, peço que me desculpem os erros e entendam que houve uma evolução na minha escrita, ok?

Escolha seu lanchinho e aproveite a fic.
👉 (🍎 🍟 🍕 🍔 🌭 🍿 🍫 🍷🍼🍦)

Boa leitura!

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Oponho-me e desprezo tudo que julgo ao frívolo, medíocre e superficial. Escute-me e perca-se no vão do sublime e delirante caos que o trago. Beije meu corpo e saceie a minha alma dos meus desejos mais profanos. Curve-se diante meu corpo nu. Adore-me, exalte-me e torna-se o objeto de meus prazeres. És apenas um alfa. beije meus pés e beba da água fervente que transborda em meu deleite, assim, nunca esquecerás meu ser incandescente.

Seul/ Yonsei. 12/08/2021 / 09:17 AM

Uma sociedade presa nos tão detestáveis estereótipos é como vendar-se diante da luz. O óbice da boa convivência. Não enxerga, não aprende. É apenas mais um entre todos que tem o poder de escolha entre ver a realidade ou aparência, mas prefere abster-se do real.

Como na alegoria da caverna de Platão. É fascinante como a humanidade evoluiu tanto na ciência, tecnologia e política. Mas tratando-se da mentalidade, continuam preso em um pensamento limitado como na idade média. Viviam nas cavernas adquirindo o falso conhecimento projetado pelas sombras, presos às correntes dentro da escuridão. Nesse contexto, as silhuetas representam o grande estereótipo estigmatizado pela sociedade atual. A falsa compreensão do que realmente se tem como verdade. Era ridículo.

Um ômega deve ser puro, bonito, delicado, educado, submisso, complacente e não menos importante, exalar uma boa essência. Um objeto delicado e qualificado no padrão de perfeição de uma sociedade patriarcal alfista e opressora, onde o soberano denomina-se o alfa.

A sociedade é alfista. O alfa manda e o ômega obedece. O alfa decide e o ômega consente.
Uma relação de complacência.

É desprezível, mas era a realidade na qual viviam, com exceção dos 3% que declaravam-se como a resistência.

Em meio à todo esse sistema banalizado, se encontrava Park Jimin, um ômega considerado por todos que o vê, como o ideal a qual todos deviam seguir e portar-se.

Seu sorriso dócil e encantador era fascinante. A delicadeza, pureza, educação e beleza, eram traços que o tornavam o mais atraente entre todos os ômegas da Yonsei. Não se passava desapercebido por sequer um olhar e farejo ganancioso, que desejavam saciar suas infames necessidades carnais com o belo corpo esbelto e jovem.

À quem seria concedido a honra de impurificar um ser tão esplêndido de curvas moldadas por deuses? Park era um prêmio. Seria o trevo no caminho de qualquer um ali.

Park Jimin é um jovem ômega de vinte e dois anos, universitário de bioquímica na Yonsei. Caracterizado por sua conduta admirável, beleza exuberante e odor atraente. Sua aparência e comportamento eram mais levados em conta do que sua intelectualidade. O que era um desperdício.

- ... O desenvolvimento da humanidade é um progresso que se dá através da busca pela razão, a inteligência e o reconhecimento de que sabemos poucos sobre pouca coisa. Eu, você, e todos os outros jovens que buscam a sabedoria, somos a fonte para um mundo na qual nunca pensaríamos existir. - Jimin fez uma pequena pausa - Como aluno ômega do último ano letivo de bioquímica e representante estudantil da Yonsei, eu desejo boa sorte nessa nova fase a qual iniciam hoje, espero seus bons desenvolvimentos e transcendência naquilo que buscam. Sejam muito bem vindos e bem vindas.

Kairos Máfia • ABO  |  JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora