Kairos Máfia • ABO | Jikook

[21] O assalto pt.2

Oi, oi, pilantrinhas do meu coração. Estão bem?♡

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Usem a TAG #alfinhaSim no twitter pra falar de Kairos, mas não dêem spoilers, hein? Tô de olho.

Vai ter uma indicação de música no meio do capítulo.

#AlfinhaSim

Kairos Máfia?

O temido e desprezado nome da máfia soou por vezes consecutivas, num loop rápido e pavoroso pelos ouvidos de todos presentes no primeiro andar. Eram apenas duas palavras, mas juntas, incidia o desespero sobre a calmaria; o temor sobre a intrepidez; o caos na paz.

Os convidados demoraram alguns segundos para digerir a informação, mas o costume do pânico que vigorava quase como tradição, não falhou, tal qual todas as ações da dita máfia. Como se tudo antes tivesse apagado de suas memórias, suas mentes processavam as duas últimas palavras, espavoridos e boquiabertos.

— K-kairos… máfia? — Steven sussurrou antes de desmaiar sobre o corpo do marido, mas Victor o segurou antes do corpo chegar ao chão.

E então, quando a ficha caiu, o alarido de desespero dominou o saguão e todo o térreo. Ômegas choravam e gritavam; tropeçavam uns nos outros; flashes de celulares foram ligados e alfas tentavam guiar seus ômegas rumo à saída, todavia, uma barreira impenetrável de titânio bloqueava a saída.

Tudo se tornou em caos, e bater na porta, pedindo por liberdade, de nada adiantava.

Vince se divertia. Lamentou-se pela ausência de uma pizza para comer enquanto assistia a comédia através dos monitores.

— Caramba… aí parece estar tão divertido — Lisa comentou, fazendo um bico por não poder assistir a cena. No entanto, seus ouvidos apreciaram os gritos de desespero da elite.

— Caralho, eu não quero morrer! — Hoseok gritou, prensado no meio da multidão. Sentia-se em uma boate. Tinha luz em movimento e barulho, mas o quarteto de cordas foi bastante maldoso quando parou de tocar.

Seokjin sorria, ao tempo que sugava o canudo de uma bebida qualquer e assistia tudo de camarote.

Mas Jimin… Jimin sentia prazer.

Talvez nada fosse tão prazeroso de se ouvir quanto o desespero de uma sociedade desprezível. Ele sentiu seus ouvidos serem massageados com aqueles gritos.

Vince estava se divertindo verdadeiramente. Contudo, por mais que fosse agradável assistir aquilo, precisava dar continuidade.

— Silêncio! — Ele ordenou e as pessoas pararam de gritar por puro medo. Os ômegas se encolhiam em seus alfas, com choros abafados. — Assim é melhor.

Os seguranças iluminavam lugares aleatórios com os flashes, procurando por algum suspeito infiltrado no saguão.

— Agora, eu quero que todos apaguem os flashes dos celulares.

O diretor das forças de segurança trincou a mandíbula; sua raiva era absurdamente grande naquele momento. Ele tomou coragem para ir em frente à uma câmera e encará-la.

— Ninguém vai obedecer ordem de um mafioso. Eu não sei como você conseguiu chegar aí, mas pode ter certeza que não conseguirá fugir.

— É mesmo? Que lamentável. Agora desliguem os flashes.