[15] Paixões que não deveriam existir.

133K 11K 36.9K
                                    

Oioi!! Que saudade eu tava de atualizar. Hoje Kairos Máfia faz 1 aninho🎉🎉🎉🎉

Usem a tag da fic para comentar lá no twitter, essa pobre autora adora os mimos.

Vote e comente sempre que puder.
Boa leitura.

#AlfinhaSim

22 de agosto de 2021 - 17h53min.


Jimin admirava a paisagem limpa e bonita através da janela do carro, vez ou outra abaixando as pálpebras sem querer. A noite caía lá fora, e as árvores deixavam os últimos e fracos resquícios de feixes de luz solar atravessar suas folhas, a minutos de subtituir-se pelo satélite natural. Ele só queria dormir um pouco.

Jeon dirigia para sua casa no campo, seguido de alguns outros carros dos membros da Kairos. Ele olhou de viés para o ômega, percebendo sua resistência em manter-se acordado.

- Pode dormir. Eu te levo para dentro quando chegarmos.

A voz soou calma e amigável, contudo, escutar Jeon foi suficiente para apertar os olhos com força e piscar algumas vezes em tentativa de expulsar o sono.

- Não estou com sono. Só estou descansado a mente. - Ludibriou, abstendo-se de um olhar para Jungkook.

Park pegou o celular no bolso e abriu um jogo offline, com o intuito de permanecer acordado. Temia dormir e Jungkook tentar algum outro meio de conseguir respostas.

Não podendo fazer nada além de suspirar e continuar dirigindo, Jungkook seguiu calado. Jimin disse o perdoar, mas não sentia que o coração dele o perdoou. Estava magoado, e agora sequer dormia por desconfiança. Jeon temeu ter deixado o ômega paranóico, e ao que indicava, as chances não eram tão ínfimas.

Lembrava-se da consternação e reminiscência nas orbes ao falar da mãe. O carinho enorme que deixou se mostrar, mesmo dopado. E tiraram isso dele ainda criança. E o pior de tudo, era o fato de que Park se culpava por isso.

O que essas pessoas queriam com Jimin, ao ponto de matar os pais dele?

Jimin não comentou nada de seu pai, mas pela forma que estapeou sua face quando insultou seu progenitor, foi o suficiente para saber que ele o amava genuinamente.

Jungkook não deveria ter parado com as perguntas, tal como não deveria pegar tão leve com o ômega, deixar sua mente submeter-se a sentimentos estúpidos de compaixão, empatia e remorso. O verdadeiro Don não permitiria Jimin agir tão prepotentemente e gerar efeitos que gerava em cada mínima célula de seu cérebro, coração, ou o que quer que fosse responsável de mudar suas ações drasticamente. Contudo, ele tinha uma certeza absoluta: Não queria continuar machucando o ômega, e embora tivesse perdido a oportunidade de descobrir o que Park buscava, não se arrependia de ter parado o questionamento.

- Vamos passar quantos dias na sua casa de campo? - Jimin questionou, mirando o pedaço do relógio rosa escapando do suéter de Jeon enquanto o jogo carregava.

- Não tenho certeza ainda. Pode ser em trinta e um ou primeiro de setembro.

- Ah... Tomara que seus amigos se saiam bem nos treinos.

- Eles vão. - Jeon afirmou.

O silêncio se fez entre eles outra vez. Jimin focou no jogo novamente e Jungkook continuou a dirigir. Passado quase uma hora, chegaram na casa de campo do mafioso.

Jungkook desceu do carro e deu a volta até o porta-mala, onde Bam tinha ficado durante todo o percurso. O cão mal esperou para pular quando a porta se abriu, ficando sobre ambas as patas traseiras e com as dianteiras no peitoral do Don.

Kairos Máfia • ABO  |  JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora