Boa leitura!
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Os raios solares refletiram gloriosamente contra o rosto de Park, porém, levados foram pela incapacidade de incomodar os olhos sob a escura tela do óculos. Jimin observou a mansão nada módica, marcada por excêntricos traços renascentistas. Bateu a porta do carro e pôs uma mão no bolso, olhando de queixo sobre ombro para o alfa quedo.- Bonita. - Comentou sucinto. O ômega deu uma semi volta em torno do carro, tendo os olhos alheios fixados em si em expressão singela.
- Saiba que posso carregar sua mala. É só pedir. - Se ofereceu Jeon, com as pálpebras cerradas suavemente devido a claridade.
- Estou bem. - Park respondeu breviloquente.
Jeon levantou ambas as sobrancelhas e as abaixaram em um movimento rápido, não discutiu mais sobre isso. A chave da mercedes fora jogado para o segurança, mas Jungkook parou e olhou para o alfa, contraditório à idéia inicial de apenas ignorá-lo.
Ele olhava confuso para o mais novo.
- Reconhece esse ômega de algum lugar, Hans? - O tom de repreensão era notório entre o grave do lúpus, mas a face não julgava, diferentemente da voz.
- Eu vi ele há dois dias atrás, senhor. - Confessou o segurança.
- A foto que tirou dele prestou? - Perguntou o mafioso, cínico.
Park apenas assistia calado, se interessou muito mais no olhar, no tom e na tirania usada pelo Don, do que no desejo de fingir ser legal e ingênuo.
Hans engoliu a seco e baixou a cabeça.
- Olhe para mim, Hans. - Jeon ordenou e o empregado obedeceu. - Eu estive em maus lençóis por um deslize seu. Isso não vai se repetir, deixei claro?
- Sim, senhor Jeon.
- Onde está a escuta? - Hans pôs a mão no bolso e retirou um objeto tão pequeno quanto um grão de arroz, em seguida, entregou para seu superior.
Jeon deu continuidade à sua caminhada até a entrada, acompanhado de Park a poucos passos atrás.
- De uma forma ou de outra eu teria te descoberto, alfinha. Não precisa se enfurecer com o motorista. - Provocou o ômega, sorrindo minimamente.
Jeon abriu a porta da mansão e virou-se para o pequeno ser atrás de si.
- Eu odeio incompetência, Jimin. Você descobrindo por qualquer que seja o meio, não importa. Ele foi o culpado nesse caso. - Dito isso, a porta foi aberta por completo, dando ao ômega total acesso. - Sinta-se em casa, pilantrinha.
Park olhou de soslaio para o alfa antes de adentrar o iluminado e vasto cômodo de paredes brancas, assim como a maioria de tudo que havia nele.
- Pilantrinha? - Jimin tinha as pálpebras cerradas, e Jeon sorriu ao ganhar aquela reação dele.
- Combina com você.
- Não, não combina. Me faz parecer patético. - Interveio Jimin a favor de si mesmo. A bela face não exibia arrogância ao se pronunciar, todavia, o humor se fez ausente.
- Denominações não definem ninguém, e a prova disso é você ser um ômega. - Jeon respondeu com um sorriso arteiro nos lábios, tocando o queixo de Park. - E você não está em posição de dizer que não gosta, bebê. Farei isso enquanto me chamar de alfinha.
Jimin revirou os olhos e pôs um pé à frente, tornando o trabalho de jogar os fios escuros para trás mais importante que dar ouvidos ao alfa. Claro, Jeon não conseguia não se irritar com o olhar desprezível do pilantrinha, e o fato de Park mostrar-se impassível a si, despertava um sentimento de desafio e desagrado, simultaneamente.
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Kairos Máfia • ABO | Jikook
FanfictionPark Jimin viu as pessoas mais importantes de sua vida morrerem em sua frente quando era apenas um pequeno ômega indefeso. No entanto, ele cresceu e se tornou forte, sagaz e com uma inteligência superior aos dos mais gênios da Coréia do Sul. A obsti...