Kairos Máfia • ABO | Jikook

[26] O preço da lealdade

Oieeee! Esse capítulo só é visível para quem estava com saudade de Kairos.

Se vc ama o PJ e o Alfinha, vote; se ama o Salvatore e o pai do Jk, só olhe.

Como foram no Enem? Espero que tenham ido bem. Boa sorte na próxima prova!

Eu terminei esse capítulo com o cu na mão. Nasceu dois cabelos brancos na minha cabeça depois de escrever ele. Então comentem bastante pra essa idosa estressada ficar feliz kkkk.

Boa leitura!

#AlfinhaSim

27 de agosto de 2021
Casa de campo

Constrangimento nunca foi algo proeminente entre as diversas situações pelas quais Kim Namjoon costumava passar, especialmente quando o motivo era sua aparência ou a de alguém com quem já se relacionou. Portanto, ele tinha a sensação de que o coração transladou-se para a garganta, ao passo que seu rosto queimava diante do consigliere inteiramente despido, culpado da catástrofe interna que obrigava-o a encarar qualquer canto do quarto, longe de um contato visual.

Havia um monstro sob pentelhos logo abaixo, e Namjoon não estava a fim de desbravar com os olhos a protuberância masculina do homem a quem mais odiava.

Indiferente ou fingindo, Seokjin secava o cabelo com uma única mão, sem exteriorizar qualquer tipo de desconforto ou emoção diante da situação embaraçosa, o que irritou Namjoon.

A fim de não ser o único a se sentir incomodado, Namjoon desfez o nó da toalha em sua cintura e tentou sua melhor feição de desdém ao levar o pano até os fios platinados para secá-los.

Encarar a parede sobre o ombro do platinado parecia o mais sensato para Seokjin, apesar de uma única molécula cerebral lutar contra a tentação natural de querer olhar para o único lugar que não podia. Lembrava-se detalhadamente do incidente do banheiro, o qual o proporcionou a visão que tentava evitar no momento.

Embora não mostrasse o quanto a situação era embaraçosa para si, cada batimento do coração do hacker era como um soco que fazia-o temer a possibilidade do subchefe estar ouvindo seu desespero.

Era estranho. A situação era um caos, mas ambos fingiam serenidade sob a tempestade.

Seokjin pigarreou.

— Isso é um saco.

— Jura? — Namjoon o fitou por míseros segundos e riu com escárnio antes de desviar os olhos. — Pensei que estivesse adorando.

— Claro. — Sorriu forçado. — Quem não adoraria estar algemado com o miss simpatia, não é mesmo?

— Você parece confortável.

— Não tanto quanto você. Parece tentado a baixar os olhos. — Jogou a toalha no ombro e deu um passo à frente. — Não me importo que me veja nu, mas não espere trocarmos fotos do pau algum dia.

— Ah, que decepção… O que farei da minha vida sem suas fotografias fálicas?

A mandíbula de Seokjin enrijeceu e ele tentou não perder o foco com a pele tatuada sob as gotículas de água, nítidas e magnéticas, contrastando a nuance do peitoral robusto. Inconscientemente, suas mãos desejaram ser de ferro.

Sem dar a mínima para o que Seokjin diria, o subchefe jogou a toalha de qualquer forma sobre a cama que dividiam e deu as costas para ele, levando-o consigo pela algema até o pequeno guarda-roupa.