Oi, oi! Voltei.
Leiam as notas finais.
Soca o dedo na estrelinha e comenta como se sua vida dependesse disso.
Boa leitura!
#AlfinhaSim
Já havia um tempo que Jimin não sentia o sol pintar sua pele com tamanha graça e recepção, fazendo-o quase acreditar que todo aquele brilho e calor eram especialmente para aquele momento. Os fios loiros eram como linhas finas de ouro dispersas e dispostas avidamente em proteger os olhos sensíveis à claridade e rotina das ruas de Seul. O ar estava mais leve de se respirar, e Park não ousou pensar em uma outra explicação para isso senão pelo fato de estar voltando para casa. Não apenas no sentido literal da palavra, mas em todos os significados dela.
— Senhor Park, é bom vê-lo novamente — Hans fez uma reverência, esperando por ambos próximo ao carro em frente ao hospital.
O mafioso pôs o ômega no chão a pedido do próprio, mas tocou a lombar dele para oferecer estabilidade caso Jimin a perdesse.
— Digo o mesmo, Hans — Sorriu amigável, percebendo que sentiu falta até mesmo das conversas limitadas com o motorista.
— Preciso que pare em uma farmácia antes de irmos para a mansão — disse Jungkook ao motorista.
— Claro, senhor Jeon.
Com a ajuda de Jungkook, Jimin entrou no carro. Suas pernas não estavam tão firmes, mas não queria ser carregado para cima e para baixo tal qual um saco de batatas.
Com a intenção de prender o cinto de segurança em torno de Park, Jeon inclinou-se sobre o corpo dele e, depois de encaixar a trava, encarou-o sem se afastar.
— Precisa de alguma coisa, meu bem?
Jimin ainda teria de se adaptar com os chamados carinhosos do lúpus. Jeon sabia como se derretia com isso, e a pequena curva no canto dos lábios dele era a prova do quanto ele amava lhe provocar essas reações.
— Pode abrir a janela? Estou um pouco enjoado.
Hans abriu as janelas antes de receber a ordem de Jungkook, sabia que ela viria.
Mesmo sem fazer esforço, sentia-se fadigado. Ele encostou-se no banco e fechou os olhos, contudo, sua mão foi segurada por uma maior poucos segundos depois. Olhou para o alfa.
— Quer voltar para o hospital? — O tom, tal qual o olhar do mais velho, transbordavam preocupação.
Park negou com a cabeça.
— Eu estou bem. Podemos ir.
O motorista relutou o quanto pôde contra a vontade de espiar pelo retrovisor, mas fez isso por menos de um segundo. Sentiu-se na obrigação de olhar de novo quando pensou estar louco ao ver alguma coisa no pescoço de Jimin. Não. Não estava louco. Um sorriso pequeno surgiu em seus lábios.
Jungkook mal desgrudou os olhos de Park durante a trajetória até a mansão. Jimin prometeu que ficaria bem quando pararam o carro porque o alfa precisava descer para comprar os remédios, mas Jeon decidiu dar a receita e o cartão para Hans e o mandou ir comprar.
Ficar longe do ômega era uma ideia desagradável, ainda mais deixando-o sozinho com um alfa. Não pensava que Hans faria algo, mas Jungkook estava mais cuidadoso que nunca. Seu lobo estava mais atento que nunca.
Os feromônios de Jungkook quase sufocaram Hans até chegarem à mansão, mas Jimin agradeceu por ele liberá-lo com abundância, ajudou-o bastante com o enjôo.
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Kairos Máfia • ABO | Jikook
FanfictionPark Jimin viu as pessoas mais importantes de sua vida morrerem em sua frente quando era apenas um pequeno ômega indefeso. No entanto, ele cresceu e se tornou forte, sagaz e com uma inteligência superior aos dos mais gênios da Coréia do Sul. A obsti...