Oi, glr. Como estão? Sentiram saudade?😅
este capítulo é sobre o passado do Jimin. Leiam no tempo de vocês.
Não tenho indicação de música pra esse cap, mas podem colocar qualquer playlist triste que serve.
Votem e comentem bastante, por favorzinho.
Boa leitura!#AlfinhaSim
O polegar macio acarinhou o pequeno rosto, traçando um caminho da testa pela têmpora, e por fim, pousando sobre a bochecha. A pele dele era frágil, como se ameaçasse quebrar se o tocasse com mais força. Os olhinhos curiosos capturavam cada parte do rosto da mulher, e quando ela sorriu, o bebê sorriu também.
O cheiro de gardênia penetrava as pequenas narinas. Ela murmurou uma canção sem abrir os lábios, a mesma que a criança tanto ouviu quando ainda estava dentro de seu ventre. Ele ouviu com atenção, recordando-se de quando sentia a mão dela acariciar a barriga.
Em meio a canção, os olhos da ômega encheram-se de água. Ela parou de cantar, mas ainda tocava o rosto do neném como se não houvesse nada mais importante no universo do que ele.
— Eu vou te proteger — segredou com lábios trêmulos. — Você é inocente.
Mesmo não sabendo o que tais palavras significavam, o pequenino ouvia tudo. As lágrimas dela eram seu alvo, e apesar de bonitas e brilhantes, não eram agradáveis. Sempre que ouvia os choros da ômega, os olhos dela estavam daquele jeito. Obviamente, não entendia o que era tudo aquilo, mas não era confortável.
Ela beijou a testa do bebê e chorou, com o rosto próximo ao dele, pouco antes de outro cheiro se mesclar ao de gardênia. Um alfa se ajoelhou perante a ômega e a abraçou pela cintura, cercando o bebê com um dos braços.
— Amor… amor, olhe para mim — acarinhou as costas dela. Ela olhou para o alfa, com o queixo tremendo. — Nada vai acontecer com você e nosso filho, eu prometo.
A face dela foi enxugada pelos dígitos dele, precedido de um carinho que a fez fechar os olhos.
— Por quê?
Ele sorriu genuinamente.
— Quando amamos alguém, nem toda ação tem uma explicação. A gente faz porque ama, e isso basta.
Ela tomou a mão dele com a sua e levou até seus lábios.
— Eu amo você, Jihoon.
— Eu sei — sorriu e acariciou a marca no pescoço dela. — Você sabe que a amo também.
Jihoon pegou o filho das mãos da ômega e sorriu para ele antes de beijar sucintamente a cabeça com poucos cabelos. Pôs a criança no berço e girou o móbile para entretê-lo.
— Durma, anjinho.
A princípio, os olhos miúdos se atentaram às nuvens e estrelinhas girando, todavia, ele assistiu entre as hastes do berço seu pai abraçar a ômega e novamente os sons desagradáveis voltarem.
[...]
— Venha para o papai, vem. Você consegue, Jimin — o alfa tinha os braços estendidos para o bebê, que tentava dar seus primeiros passos.
Jimin estava assustado, com os bracinhos abertos e as pernas flexionadas, com medo de cair.
A porta foi aberta e Soomin entrou, chamando a atenção do ômega medroso e ainda parado.
— Meu Deus! Ele vai cair, Jihoon — ela correu em direção ao bebê, mas o marido a puxou para perto de si, fazendo-a sentar no chão também.
— Deixe-o. Ele está prestes a dar o primeiro passo.
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Kairos Máfia • ABO | Jikook
FanficPark Jimin viu as pessoas mais importantes de sua vida morrerem em sua frente quando era apenas um pequeno ômega indefeso. No entanto, ele cresceu e se tornou forte, sagaz e com uma inteligência superior aos dos mais gênios da Coréia do Sul. A obsti...