Capítulo 18
- Alastor Moody. Ex-Auror, ministro irreverente e o vosso novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. – apresenta-se o novo professor. – Estou aqui a pedido do Dumbledore. Fim da conversa. Adeus. Fim. Alguém tem perguntas?
Olho para o Draco que está sentado ao meu lado com cara de admirada pela forma que o professor fala. Um novo Snape.
- No que toca á Arte das Trevas sou a favor de uma abordagem pratica. – diz. – Antes de mais nada, quem sabe dizer-me quantas Maldições Imperdoáveis há? – pergunta.
-Há três. – respondo
- E chamam-se assim porquê? – pergunta o professor
- Porque são imperdoáveis. A prática de qualquer uma delas dá... - tento dizer mas sou interrompida
- Dá direito a uma viagem sem regresso para Azkaban, exato. – diz o professor. – O Ministério acha-vos novos demais para ver o resultado destas maldições, mas eu discordo! – grita. – Vocês têm de saber o que enfrentam! Têm de estar prontos. E têm de deixar de colar pastilhas debaixo das mesas, sr. !
- Incrível! O velhote tem olhos nas costas! – diz o Finnigan que acaba por levar com um giz na cabeça.
- Eu ouço tudo que se diz na sala! – grita o professor.
Eu e o Draco rimo-nos e o professor lança-nos um olhar capaz de por uma criança a chorar.
- Parem de rir! – grita. – Ora bem, por que maldição começamos? – pergunta
Olha para o Ron e pede para que ele se levante.
- O meu pai falou-me numa maladição. A maldição Imperius. – diz com medo
- O seu pai conhece-a bem. Deu muito trabalho ao ministério há uns anos atrás. Talvez isto vos mostre porquê. – diz o professor
O professor então pega numa aranha e aumenta o seu tamanho com um feitiço. Depois de a aumentar lança a maldição Imperius e faz a aranha voar por toda a sala. Alguns alunos gritavam com medo e o Draco, que se ria, levou com ela na cara fazendo-o entrar em pânico. Claro que isso foi motivo para eu e o Blaise nos começarmos a rir dele.
- Engraçado, não é? O que ei eu de fazer? Atirá-la pela janela? Afogá-la? – pergunta. – Muitos bruxos e feiticeiros pretextaram apenas ter servido "Quem nós sabemos" sob a influência da Maldição Imperius. Mas isso coloca um problema. Como se distinguem os mentirosos? – diz
O professor faz uma pequena pausa para que nós possamos refletir sobre o assunto e pergunta:
- Alguém sabe mais uma?
Quase todos na sala levantam a mão e o professor dá a palavra ao Longbottom.
- Há a maldição Cruciatus. – diz envergonhado
O professor então aponta a sua varinha para a aranha e lança-lhe a maldição. A aranha começa a contorcer-se e os alunos começam a pedir para que o professor pare.
- Pare! Não vê que ele está a sofrer? – grita a Hermione
O professor então para com a maldição e pega na aranha. Pousa-a na mesa da Hermione e pede-lhe que lhe diga a última maldição imperdoável. A Hermione recusa-se a dizer e o professor grita:
- Avada Kedavra!
A aranha morre.
- A maldição da morte. Só se lhe conhece um sobrevivente. E está sentado nesta sala.
O professor caminha até Harry Potter e bebe da sua bebida.
- Acabou a aula! Podem sair.
Saímos da sala e quando estamos a descer as escadas o Blaise diz:
- O professor é maluco!
- Mas tem imensa experiência. É um génio. – respondo
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Ruin me - Tom Riddle e Draco Malfoy
FanfictionAthena Snape sempre foi a filha perfeita com um passado traumatizante, mas quando o seu caminho se cruza com Tom Riddle, um homem maldoso, a sua vida muda por completo. Irá Draco Malfoy mudar os sentimentos de Athena? Irá Athena voltar a ser quem e...