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Capítulo 45

- Não acredito que aquela louca cor-de-rosa vai ser a nossa nova professora de defesa contra as artes das trevas! Provavelmente vamos lançar brilhantes cor-de-rosa para combater as trevas. - Reclamo depois de acabarmos de comer

- Ou então vamos combater as artes das trevas a beber o chá das cinco. - diz o Blaise a rir

O Draco não comentou nada por estranho que pareça.

No Dia Seguinte

Enquanto esperamos que a professora chegue divertimo-nos com um pássaro de papel que voa, mas quando se ouvem os passos de alguém a chegar o pássaro queima.

- Bom dia meninos. - diz a professora a entrar na sala. - Nível puxado de feitiçaria. - Escreve no quadro

- Que louca. - Sussurro para o Blaise

- Estudem. Se não o fizerem, as consequências podem ser... gravíssimas. - Avisa e distribui livros por todos na sala. - A vossa formação nesta área tem sido perturbadoramente irregular. Mas agora, seguirão um programa.

-"Defesa contra as artes das trevas, básico para principiantes" - leio o título do livro. - Esta mulher não deve estar bem da cabeça. - Reclamo para mim mesma

- Aqui não fala em feitiços defensivos. - Aponta a Hermione

- Feitiços? Não vejo razões para usarem feitiços nas minhas aulas! - diz a professora a sorrir

- Não vamos fazer magia? - pergunta o Blaise

- Vão aprender os feitiços defensivos de forma segura e sem riscos. - diz e volta a sorrir, mas desta vez forçadamente

- E de que isso nos serve? – pergunta o Harry. – Qualquer potencial ataque não será sem riscos e muito menos seguro.

- Os alunos têm que levantar a mão antes de falar. – Avisa ignorando a pergunta do Harry

Levanto a mão e pergunto:

- A professora não ouviu a pergunta dele? Do que nos serve saber na teoria se não sabemos aplicar?

- Na ótica do ministério, basta dar-vos um conhecimento teórico para passarem nos exames. E é esse, afinal, o objetivo da escola.

- E como nos prepara a teoria para o que tem lá fora? – pergunta o Harry

- Não há nada meu querido. – responde. – Quem é que imagina que pretende atacar crianças inocentes como vocês?

- Não sei, talvez... o Lord Voldemort? – pergunto ironicamente

A cara dela muda de um sorriso forçado para um sorriso com medo.

- Deixem-me esclarecer isto de uma vez. Disseram-vos que um certo feiticeiro negro está novamente de regresso. Isso é mentira. – diz

- Não é mentira! Eu vi-o! Eu enfrentei-o!

- Castigo, Mr. Potter! E para você também menina Snape!

Bato com as mãos na mesa e pergunto?

- Acha então que o Cedric morreu por sua própria iniciativa?

- A morte do Cedric Diggory foi um trágico acidente.

- Sabe bem que foi o Voldemort que o matou! – diz o Harry

- Chega! – grita a professora. – Vão ter comigo ao meu gabinete mais tarde. 


Quando chego ao gabinete da professora o Harry já lá está.

- Será que ela nos vai fazer alguma coisa? – pergunto-lhe

Ele assusta-se com a minha presença e levanta-se.

- Não te preocupes. Ela não pode fazer-nos nada.

Bato á porta e oiço-a:

- Entrem.

A sala combina com ela. Rosa e assustadora. Vários pratos de porcelana estão pendurados na parede e o mais assustador de tudo são as imagens dos gatos.

- Boa tarde Mr. Potter e menina Snape. – diz com o seu sorriso. – Sentem-se

Sentamo-nos á sua frente e ela diz que vamos escrever algumas frases. Sinceramente não pensei que o castigo fosse escrever uma frase do género "Não posso falar sem levantar a mão".

Quando o Harry tira a sua pena ela manda-o arrumá-la.

- Não vão escrever com as vossas penas, mas sim com as minhas penas especiais.

Entrega-nos as pensas e manda-nos escrever "Não devo dizer mentiras" até entendermos a mensagem.

- Não nos deu tinta. – digo

- Não será necessário.

Enquanto escrevo sinto uma dor na minha mão. Olho para o Harry e vejo-o a olhar para a sua mão. Olho para a minha e vejo letras a aparecerem.

- Passa-se alguma coisa? – pergunta a professora

- Não.

- Excelente. É que, no fundo, vocês sabem que merecem o castigo.

Agarro o Harry pelo braço e arrasto-o para fora da sala.

- A professora não tinha o direito! – grito com lagrimas nos olhos

- Vai ficar tudo bem. Olha para mim. – diz o Harry.

Olho para ele e ele limpa as minhas lagrimas,

- Vem, vamos desinfetar as mãos. 

Ruin me - Tom Riddle e Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora