Ruin me - Tom Riddle e Draco Malfoy

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Capítulo 7

Acordo com a Medusa a rastejar por cima de mim.

- Já são horas de ir para as aulas, despacha-te. – diz e rasteja até fora do quarto

Levanto-me rapidamente e visto-me á pressa. Corro até á sala do professor Remus Lupin, professor de defesa contra a arte das trevas. Por milagre não cheguei atrasada.

- Bom dia alunos, hoje vamos descobrir quais são os vossos maiores medos e como os tornar em coisas engraçadas, para que seja mais fácil de os derrotar, e para isso apenas precisam de dizer "riddikulus" – Começa o professor.

- Esta aula é ridícula. – diz Draco alto o suficiente para os que estivessem mais perto ouvissem

- Neville, pode começar. – Pede o professor

O Neville então anda tímido até á frente do armário e o professor pergunta-lhe qual é o seu maior medo.

- O professor Snape. – diz arrancando gargalhadas de toda a sala

O professor então abre o armário e o Professor Snape sai de dentro do armário.

- Neville, imagina o professor snape com as roupas da tua avó e diz "riddikulus" – ordena

Neville então faz o que o professor Lupin pediu e o professor snape aparece vestido com as roupas da avó do Neville.

- Parece que o professor snape decidiu atualizar o seu guarda-roupa. – digo ao Malfoy a rir

-Muito bem alunos, atenção, façam uma fila e imaginem o vosso maior medo de uma maneira engraçada. – ordena o professor

Todos fizeram o que o professor disse, mas quando chegou a vez do Pother não correu muito bem. O seu maior medo tornou-se num dementor. O professor Lupin não deixou que nada acontecesse e pôs-se na frente do Harry e o seu maior medo transformou-se numa lua cheia que voou por toda a sala como um balão a ficar sem ar e caiu dentro do armário, que acabou fechado pelo professor Lupin.

Quando a aula acabou fui diretamente para o local onde na noite passada combinei com o Tom Riddle. Segundo ele, eu não conseguiria preparar a poção de Veritaserum sozinha, então ele ofereceu-se para me ajudar. Claro que eu não confio nele, e o que ele ofereceu agora, um dia terá de ser recompensado, mas mesmo assim vale a pena pagar o preço.

Caminho até á arvore do dia anterior e sento-me á espera.

- Athena, ainda bem que te encontro, não tivemos a oportunidade de conversar desde aquele dia, mas aconteceu uma coisa que acho que te interessa. – diz o Harry a sentar-se ao meu lado

- Harry, eu entendo que queiras falar comigo, e eu também quero falar contigo, mas agora estou um pouco ocupada. – digo um pouco apressada e a olhar para os lados

- Eu sei, é só que...

- Eu tenho mesmo de ir. – digo e levanto-me para ir ter com o Tom, que está na floresta proibida

Corro até lá e, assim que chego ao lugar combinado levo uma pancada na cabeça.

Tudo ficou escuro e a última coisa que me lembro de ouvir foi a chuva a começar a cair.

_ Quebra de tempo _

Abro os olhos lentamente e sinto tudo a andar á volta. Estou com os pés e as mãos atadas e tenho uma fita na boca.

- Não vale a pena tentares fugir. – diz a voz quando eu começo a tentar soltar-me. – Pensei que tivesse avisado o teu pai de que se ele tentasse qualquer coisa contra o meu Lord quem havia de sofrer as consequências eras tu, – destapa-me a boca - mas parece que ele não me ouviu.

- Eu não sei o que ele fez, mas eu garanto que não passa tudo de uma confusão. Ele nunca faria mal ao Tom Riddle – Começo a chorar freneticamente

- Não estou interessado nas tuas desculpas. O meu Lord deu-me indicações de que se alguém o traísse eu teria que destruir tudo que ele mais ama e matá-lo. – diz e pega na sua varinha – A tarefa até foi fácil desta vez já que a única coisa que ele mais ama e ainda está viva és tu.

Aquele ser asqueroso que me ameaçava aponta a sua varinha e começa a tortura.

- CRUCIATUS!

Começo a gritar e a tentar soltar-me, mas nada resultava. Uma dor insuportável percorreu todo o meu corpo e eu apenas queria que ele acabasse com aquilo de uma vez.

- Por favor. – Sussurro já se forças – Acaba com isto!

- Mas estava a ser tão engraçado de ver. Apenas estás a pagar pelos erros que o teu pai cometeu e nada mais. – Sorri – Avada Kedav...

- AVADA KEDAVRA! – uma voz grita

Tentei perceber que me havia salvo, mas quando se aproximava de mim perdi as forças e desmaiei.