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Capítulo 28

Neste momento estou com o Cedric no jardim de Hogwarts. Estamos sentados na relva a conversar.

- O quê? Tu disseste á entrevistadora que nós somos amigos e ela escreveu que nós estamos apaixonados? Eu não acredito. – digo a rir

- Pois, ela tem uma imaginação muito fértil.

Olho-o e aproximo-me. Estamos mais próximos desde o nosso passeio no jardim e acho que estou a começar a sentir alguma coisa por ele. Não sei ao certo o quê, mas quero descobrir. Quando íamos beijar-nos alguém nos interrompe.

- Cedric, posso falar contigo? – pergunta Harry

Levanto-me para os deixar sozinhos, mas Cedric agarra a minha mão.

- Não há nada que me possas contar e ela não possa ouvir.

- Tudo bem. – diz Harry. – Dragões. É a primeira prova. Têm um para cada um de nós.

- Estás a falas a sério? – pergunta admirado

Harry acena com a cabeça que sim. Enquanto os dois conversavam várias pessoas gritavam a dizer coisas sobre Harry. Muitos estavam revoltados com o facto de que Harry pôde participar na prova.

- Eh, ouve. Sobre os crachats. Eu pedi-lhes para não os usarem, mas...

- Não te preocupes com isso. – Interrompe Harry

- Não Harry, ele está certo, as pessoas que usam os crachats são apenas estupidas. – Grito a última parte para que elas conseguissem ouvir

Harry caminha até á entrada de Hogwarts, mas antes que pudesse entrar o Draco e o seu novo grupinho começam a falar com ele.

- Ali está o Potter. Batoteiro! – diz um

- Estás tão nervoso, Potter! – grita Draco. – Eu e o meu pai fizemos uma aposta. Eu duvido que te aguentes dez minutos no torneio. Ele discorda. Acha que não duras nem cinco.

- Quero lá saber do teu pai, Malfoy! – empurra Draco. – É um homem mau e cruel! E tu és apenas patético. – dá-lhe as costas.

- Patético? – pergunta Draco a tirar a sua varinha.

Quando Draco ia atacar Harry Alastor Moody aparece.

- Nem penses, rapazinho! – transforma Draco num furão albino. – É para aprenderes a não amaldiçoar uma pessoa pelas costas! Seu ranhoso, cobardolas e desprezível.

A professora Minerva vem a correr tentar ajudar, mas Moody já lançava um feitiço que fazia Draco voar.

- O que está a fazer? – pergunta a professora assustada.

- Estou a ensinar.

- Isso é um aluno? – pergunta

- Tecnicamente é um furão.

Moody continua a fazer Draco voar e enfia-o dentro das calças de um dos seus amigos. Minerva volta a deixá-lo na sua forma humana.

- O meu pai vai saber disto! – grita Draco

- Isso é uma ameaça?! – corre atrás de Draco. – Isso é uma ameaça?

- Professor Moody, pare imediatamente.

- Eu podia contar histórias sobre o seu pai que te fariam encaracolar esse teu cabelo sebento!

- Alastor!

- Isto não acaba aqui!

Draco foge do professor e antes que ele vá atrás dele a professora Minerva começa a falar:

- Aqui no colégio nunca se castiga com transfiguração! O Dumbledore deve ter-lhe dito.

- Talvez tenha mencionado. – diz cabisbaixo

- Então aconselho-o a lembrar-se.

A professora Minerva vai embora e Moody chama Harry. Eles saem juntos.

- O professor Moody é uma peça. Bem que o Draco mereceu. – digo a rir

- Pensei que tu e o Draco namorassem. – diz

- Ew, não. Nunca namoraria aquele furão nojento.

Cedric ri-se e passa o braço pelo meu ombro.

- Bem, pelo menos tenho o caminho livre. – diz e ri-se

Ruin me - Tom Riddle e Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora