Ruin me - Tom Riddle e Draco Malfoy

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Capítulo 8

Acordo com uma dor de cabeça insuportável. Esta noite dormi muito mal e tive um pesadelo horrível. Olho em minha volta e percebo que não estou no meu dormitório.

- Mas que raio? Onde é que eu estou? – sussurro para mim mesma e tento levantar-me

Estou com uma das minhas mãos presa na cabeceira da cama e sem a minha varinha. Olho pela janela do quarto e vejo a silhueta de alguém. Ao menos não me deixaram aqui trancada sozinha. Continuo a olhar para a silhueta até que ela se vira e eu deparo-me com Tom Riddle. Onde é que me fui meter.

- Nunca te disseram que é falta de educação observar as pessoas? – pergunta encostado á porta do quarto

- Como é que foste parar aí tão rápido? Queres saber, eu não estou interessada. Solta-me. – digo autoritária

Tom Riddle apenas sorri e pega na sua varinha.

- É assim que se agradece a quem te salvou? – pergunta – Eu podia ter-te deixado morrer, mas não o fiz. Acabei por perder um dos meus seguidores mais fiéis, tens que me recompensar por isso. - disse

- Nunca te pedi nada. E ele só me queria matar por tua culpa. – digo olhando pela janela

Tom Riddle aproxima-se de mim e agarra-me na cara.

- Não sei o que queres de mim, mas garanto-te que eu não me vou tornar igual a ti. Não vais conseguir o que queres. – digo olhando-o nos olhos

Ele agarra-me a cara ainda com mais força e aproxima-se mais.

- Talvez eu já tenha conseguido. – diz e afasta-se. – Olha para o teu braço.

Assim que ele diz isso eu levanto a manga e vejo o que mais temia, a marca negra estava estampada no meu braço. Os meus olhos encheram-se de lagrimas e a minha vida desabou.

- Eu odeio-te. – disse calmamente – não é uma marca que vai mudar o que eu sinto por ti.

- A marca negra não muda o que sentes por mim, eu sei disso, mas também sei que para alem do odio sentes mais alguma coisa. Sentes que mesmo depois de tudo que eu te fiz não consegues apenas odiar-me. – diz limpando-me as lagrimas

- Solta-me por favor – imploro – solta-me e deixa-me em paz. Eu tenho uma vida, mas desde que tu entraste nela só tem piorado. Não sei o que te fiz, mas garanto que não foi por mal. Eu só quero viver uma vida normal – digo entre lagrimas e soluços

- Vais ficar aqui o resto do dia a descansar. Ainda não te podes esforçar muito depois do dia de ontem. O teu pai vem buscar-te quando as aulas acabarem. - diz e sai sem me soltar da cama