1

13.2K 317 94
                                    

* Capítulo 1 *

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

* Capítulo 1 *

Entro em casa sem dizer nenhuma palavra. Hoje não havia tido um bom dia e apenas queria trancar-me no meu quarto e ouvir músicas tristes. Caminho até á sala para dizer ao meu pai que cheguei, mas não o encontro lá. Normalmente por estas horas ele está sentado na sua poltrona a ler o jornal, então alguma coisa se passa. Tiro a minha varinha do bolso e começo a caminhar pela grande e vazia casa, até que oiço duas vozes de homens. Como não consigo ouvir bem o que eles estão a dizer aproximo-me mais.

- Meu Lord, ela é só uma criança, ela nunca se juntaria a nós, ela sabe que foi o senhor que matou a mãe dela. – disse a voz mais grossa que eu reconheci imediatamente

- Eu compreendo, mas ela já tem 17 anos, não é nenhuma criança, tenta convencê-la ou eu mesmo trato do assunto. – disse a segunda voz

Eu não consegui perceber muito bem sobre o que o meu pai, Severus Snape, estava a falar, mas não sou idiota o suficiente para não perceber que eles falavam sobre mim, então decido entrar no escritório do meu pai.

Quando entro fico sem palavras. O homem que havia matado a minha mãe estava á minha frente, a conversar com o meu pai como se nada fosse.

- O que é que este homem faz aqui pai? Tu tens alguma coisa a ver com a morte da mãe? – pergunto com lagrimas nos olhos

O meu pai olha-me nos olhos e desvia o olhar para Tom Riddle.

- Eu já estou de saída, faz o que te mandei. – disse Tom Riddle ao meu pai

Eu não queria acreditar no que acabara de ouvir. O assassino da minha mãe estava na minha casa a pedir favores ao meu pai. Eu não podia deixar isto acontecer. Sem pensar bem nos meus atos ponho-me em frente de Tom Riddle barrando-lhe a passagem.

- Saia da frente, agora. – disse Tom Riddle num tom arrogante

- Não. – disse simples

- Menina insolente, como te atreves a falar assim comigo. Tu sabes quem eu...

- Sim, eu sei bem quem és. Tu mataste a minha mãe a sangue frio. – disse com lagrimas nos olhos

- Severus, saia deste escritório imediatamente. – ordenou Tom Riddle

- Mas meu lord, ela é minha fil...

- Eu sei muito bem que esta menina insolente é sua filha, mas já que não a educou suficientemente bem para ela saber que não pode falar assim com ninguém, eu mesmo me encarregarei de o fazer. – disse Tom Riddle

O meu pai baixa a cabeça e anda até mim. Nunca na minha vida havia visto o meu pai a obedecer ordens daquela maneira.

- Perdoa-me meu amor, acredita, nunca te quis magoar. – disse-me o meu pai

Depois disso olha para Tom Riddle e sai da sala, deixando-me com aquele homem.

- O que vai fazer agora? Lançar-me a maldição do cruciatos até achar que aprendi a lição? – perguntei sincera

- Não me parece uma má ideia, mas tenho planos mais grandiosos para ti, menina insolente. – Anda até mim – Talvez ainda venhas a ser útil, tens fome de vingança, e isso vai ser a tua maior arma. – disse Tom Riddle

- Se pensas que te vou ajudar vai tirando o cavalinho da chuva, porque não vai acontecer. – digo-lhe e viro-me de costas

Assim que me viro de costas para ir embora Tom Riddle agarra-me o braço com força suficiente para deixar marca e diz:

- Vou deixar-te ir, mas prepara-te, a tua hora há de chegar.

Depois de me avisar, Tom Riddle solta-me e desaparece da minha visão.

Desço as escadas e encontro o meu pai encostado á parede mais branco do que já era antes.

- Filha, ele magoou-te? Fez te mal? Disse alguma coisa que não devia? – Perguntou o meu pai desesperado

- Ele não me fez nada, apenas mandou que não lhe dirigisse mais a palavra a menos que ele ordene. – Menti

Não sei porquê, mas senti uma grande necessidade de esconder o que acontecera no escritório do meu pai. Olhei-lhe nos olhos e percebi as lagrimas nos seus olhos. A verdade é que nunca havia visto o meu pai a chorar.

- Tu tens alguma coisa haver com a morte da mãe? – olhei-lhe nos olhos – Porque se tens, é melhor contares-me já. – digo

- Eu não tive nada a ver com a morte da tua mãe, mas eu sou um comensal da morte, eu sigo o Lord Voldemort. – Diz o meu pai

- Eu não entendo, ele matou a mãe! – Tu não podes simplesmente esquecer-te disso

- Acredita, eu não me esqueci. – disse o meu pai. – Arruma as tuas malas, amanhã começam as aulas em Hogwarts, não te atrases.

- Eu não quero ir para Hogwarts, eu quero continuar em Ilvermorny. – digo

- Eu trabalho em Hogwarts, não te vou deixar ir para Ilvermorny, é perigoso. – diz

- Eu sei proteger-me, sempre soube, não tenho medo do Tom Riddle. – digo-lhe

- Não o chames de Tom Riddle, só vai piorar as coisas, chama-o de meu Lord. E em relação a Ilvermorny, já está decidido, não vais. Já falei com Alvo Dumbledor e ele concordou em deixar-te andar na escola de Hogwarts. – disse o meu pai.

Subo as infinitas escadas e entro no meu quarto.

- Estou farta do meu pai, agora vou ter de ir para Hogwarts por causa do Tom Riddle. Já estou farta Medusa. – deito-me na minha cama e deixo cair algumas lagrimas 

- Vais para Hogwarts? Dizem que lá as criancinhas têm medo de cobras, novos alvos para aterrorizar. – Diz medusa enquanto sobe para a minha cama. – Nem tudo é como queremos, pensa pelo lado positivo, o trio de ouro estuda em Hogwarts, se aceitares a proposta do Lord Voldemort podes ser muito útil.

- Eu não vou aceitar a proposta dele, não quero ser uma comensal da morte. – digo enquanto fecho os olhos – o Tom Riddle pode pensar que eu ainda vou ceder, mas isso não vai acontecer.

Ruin me - Tom Riddle e Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora