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Capítulo 39

Quando Tom Riddle apareceu no dormitório encontrou-me no chão deitada por cima do corpo da Pansy

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Quando Tom Riddle apareceu no dormitório encontrou-me no chão deitada por cima do corpo da Pansy. O meu corpo estava sujo com o sangue da pessoa que eu matei. Por pura raiva.

 Quando os meus olhos se cruzaram com os dele eu levantei-me e abracei-o. Ele apertou-me contra o seu corpo e passou a sua mão pelo meu cabelo. Depois de algum tempo eu larguei-o e voltei a deitar-me abraçada ao corpo da Pansy. As únicas palavras que saiam da minha boca eram suplicas de perdão e para que ela voltasse a respirar. Claro que de nada adiantou. O seu corpo continuava sem vida.

As mãos do Tom agarraram a minha cintura e levantaram-me. Ele voltou a abraçar-me e foi aí que eu desesperadamente comecei a gritar. O Tom tapou-me a boca sentou-me na minha cama e foi até ao meu armário. De lá tirou uma t-shirt e pousou-a na cama.

- Vou virar-me para te poderes trocar. – disse e esperou que eu me começasse a vestir.

Eu não me mexi. Uma voz na minha cabeça gritava muito alto. "A culpada és tu".

O Tom finalmente percebeu que eu não me ia vestir sozinha e ajudou-me. Aproximou-se de mim com cuidado e tirou a minha camisola ensopada de sangue. Depois atirou-a para o chão e vestiu-me a outra t-shirt.

- Tenta dormir. Amanhã tudo vai estar resolvido. Eu vou tratar de esconder o corpo e as evidencias de que alguém morreu aqui. Também vou fazer parecer que fui eu que a matei. Eles não podem fazer nada quanto a isso. Assim ninguém vai suspeitar de ti. – Depois de me dizer o que ia fazer eu finalmente olhei para ele.

- Eu sou um monstro. Ela era minha amiga e eu matei-a. – disse levando as mãos á cara para limpar as minhas lagrimas

O Tom agarrou na minha cara com cuidado para não me magoar e levantou-a.

- Tu não tens culpa, ok? Isto foi apenas um acidente. E tu não és um monstro. Um monstro não chora pela sua vítima. – diz

Depois de ficarmos minutos sem nos mexer, apenas a ouvir a respiração um do outro e com as nossas bocas a centímetros de distância o Tom beija-me. As suas mãos que estavam na minha cara passam para a minha cintura e as minhas mãos vão em direção do seu cabelo.

A falta de ar faz com que nos tenhamos que separar e eu digo:

- Um monstro não chora pela sua vitima, mas beija uma pessoa enquanto o corpo da sua amiga sem vida ainda está no chão.









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Ruin me - Tom Riddle e Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora