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Capítulo 25

Acordo e olho pela janela.

Ainda está de noite. Consigo ver a lua cheia. Levanto-me e tento abrir a porta. Está trancada. Procuro a chave, mas não encontro. A janela é a minha única opção. Corro até ela com esperança de que esteja aberta, mas quando tento abri-la está fechada. Corro até a uma cadeira e pego nela. Atiro-a contra a janela e esta parte-se em milhares de pedaços. Fez muito barulho ao partir, então tenho que ser rápida. Como estou no primeiro andar é fácil de fugir. Quando salto para a rua caio em cima dos pedaços de vidro e corto-me. Não importa. Tenho que correr. Estou com uma camisa de dormir branca. Provavelmente a minha mãe vestiu-me. Enquanto corro pela floresta o meu cabelo solto voa com o vento. Sei que tenho que ser rápida, ou então sou encontrada. Os meus pés descalços abrandam-me um pouco. Como não tenho nada calçado o chão de terra magoa-me os pés cortados.

Chego até uma cascata. O som da água a cair mistura-se com os meus soluços de dor. Paro de correr e sento-me. Os meus pés agora cheios de sangue não me deixam correr mais. Tento levantar-me, mas não consigo. Arrasto-me até dentro de água para conseguir lavar os pés. A dor insuportável diminui um pouco e agora sou capaz de pensar num plano.

Tom Riddle não tem intenção de me matar por agora. Ele quer usar os meus poderes e juntá-los aos dele. Agora consigo entender de onde vem a atração por ele. O melhor agora é voltar para Hogwarts, mas como? Não consigo correr nem mesmo andar. Enquanto pensava numa solução um cavalo branco aproximou-se de mim. Devagar e sem chamar a minha atenção conseguiu aproximar-se. Toca-me com o seu focinho e eu viro-me para trás.

- Olá cavalo, não me queres ajudar? – pergunto como se ele me conseguisse ouvir.

O cavalo levanta a cabeça e olha para cima da cascata. Olho-o sem entender e ele faz-me sinal com a cabeça para eu olhar.

- Achaste mesmo que me conseguias fugir? – pergunta Tom Riddle

Olho assustada e puxo-me para fora da água.

- Por favor, deixa-me em paz. Eu não vou fazer parte do teu plano. Eu não quero dominar o mundo. – Grito

O cavalo olha-me e baixa-se. Eu sem pensar muito subo para cima dele. O cavalo levanta-se e começa a fugir de Tom Riddle. Sabia que aquela velocidade Tom Riddle não conseguia alcançar-nos.

O cavalo com muita agilidade desviava-se de quaisquer obstáculos que estivessem no caminho. Não sei para onde me leva, mas certamente não é pior do que para perto de Tom Riddle. Á medida que nos íamos afastando os meus olhos começam a pesar. Fecho os olhos e adormeço.

Ruin me - Tom Riddle e Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora