CAP 8 "ÓDIO"

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Comemos a torta e a chuva já passou.

-Obrigada Renata,obrigada Orlando,já vou indo que amanhã eu trabalho.-Falo simples,andando até a porta.

-Até amanhã Helena!-Ela fala se despedindo do Steve também com um abraço.

-Tchau!-Ele fala acenado para mim.

Saio da casa fechando a porta,estou pedindo o Uber,quando escuto a porta bater atrás de mim,e uma voz grossa soar em meus ouvidos.

-Vai pedir um Uber?Não quer que eu te leve?-Ele pergunta próximo demais.

-Não,Obrigada.-falo sorrindo forçado e saindo de perto dele.

-Tem certeza? Vai gastar dinheiro com um Uber,sendo que estou aqui para te levar de graça!-Ele fala pegando os capacetes.

-Sim tenho certeza!
Falo e vejo o Uber.

-Com licença,Boa noite!-Falo entrando no Uber.

*
Chego em casa e começo a tirar minha roupa,deixo tudo espalhado pela casa.

Tomo um banho,e fico só de roupão,pego as peças de roupa que ficaram espalhadas pelo apartamento; lembro das vezes que não pegava só as minhas roupas mais também as do Gael.

BOSTA! ESTOU LEMBRANDO DO MEU EX TÓXICO!

Jogo as roupas no sofá,e vou até a geladeira,pego uma garrafa de vodka,e "Afogo as mágoas na bebida" aprendi isso no Brasil,por lá funciona essa tática,pelo menos com as pessoas que eu conheço.

*

Acordo com uma dor de cabeça insuportável,e uma sensação que o mundo está girando mais rápido do que o normal,olho no relógio e são 08:30,CARAMBA VOU ME ATRASAR!

Levanto do chão, arrumo meu roupão, coloco a maquina para fazer um café bem forte,tomo um banho e coloco um macacão preto,um salto e deixo meu cabelo solto.

Levanto do chão, arrumo meu roupão, coloco a maquina para fazer um café bem forte,tomo um banho e coloco um macacão preto,um salto e deixo meu cabelo solto

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Tomo meu café e um remédio para dor de cabeça insuportável,tranco a porta e vou para o elevador,clico no botão esperando ele,quando abre vejo o Steve.

-Oi,bom dia!-Ele fala Feliz.

-Bom dia.-Falo seria,entrando no elevador.

Sinto um ar de provocação dele, mais ignoro.

-Gostei da dança ontem,na frente da janela....Nua.-Ele fala resaltando"Nua",arregalo os olhos,lembrando de alguns fleshs da noite passada,eu bebendo toda aquela garrafa,Dançando pelada na janela,e dormindo no chão da sala.

Mais pera aí,como o Steve viu tudo isso?

-Como você viu tudo isso?-Pergunto brava.

-Moro no prédio da frente.-Ele fala me olhando.

-Bosta...-Sussurro para mim mesma.

-É,não foi uma tremenda Bosta,foi legal e sensual.-Ele fala bem perto de mim.

-Cala boca.-Falo simples.

Ele me olha surpreso.

-Quer que eu te prenda por desacato?-Ele pergunta me olhando pelo espelho do elevador.

-Não.-Falo saindo do elevador.

Entro no Uber e recebo uma mensagem da Gabriela.

"Onde você está? Dormiu na casa do policial gostosão né.."

"Já estou chegando, e não dormi com o policial"

"Aconteceu alguma coisa aí na empresa?"

Mando e como moro perto da empresa o Uber chega rápido.

"Um funcionário,agrediu outra funcionaria"

Ela manda e o ódio já começa a se espalhar pelo meu corpo.

Pago o Uber e entro na empresa,vou direto para sala da Gabriela,entro e vejo a Alicia e o Rafael,eles dois tem um caso,mais nunca se a sumiram.

-Bom dia.-falo seria,me dirigindo até a frente deles,a Alicia está com o pescoço vermelho,respiro fundo e tento manter o proficionalismo.

-Oque aconteceu?-pergunto curiosa.

-Ela me traiu!-Ele fala agressivo.

-Não te trai,só estava conversando,esse seu ciúme tóxico para mim,não dá mais,terminamos!-Ela fala chorando.

-Olha aqui!-Ele fala indo para cima dela.

-Encosta um dedo nela!-Não consegui manter o proficionalismo.

-Gente vamos se acalmar.-Ela fala seria.

-Vocês homens,acham que só ,porque são mais "fortes",que podem fazer oque der na telha com as mulheres,"porque mulheres são fracas".-Falo brava,o Rafael da risada.

-Tudo oque você falou e verdade,mulheres são fracas!-Ele fala o sinto o ódio no meu corpo,ir direto para minhas mãos,e meus olhos,minha respiração está desregulada.

-Helena,calma.-Ela fala sussurrando.

-Você está demitido!-falo com ódio.

-Ok,agora vamos vadia!-Ela fala pegando no braço da Alicia.

Vou até ele,e dou um soco no seu rosto,que faz o mesmo cair sentado na cadeira desmaiado.

-Aí.-Falo sacudindo a minha mão direta.

-Helena!-Ela fala brava.


Foi eu que achei bem feito?





O FILHO DO MEU PSICÓLOGO  [FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora