CAP 9 "ÓRFÃ"

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-A polícia já está a caminho.-Ela fala séria.

-Alicia,pode nos dar um minutinho.-Ela fala me olhando.

-Claro.-Ela fala saindo da sala.

-Sabe que isso que você fez é grave!-Ela fala seria.

-Eu sei,você sabe,que depois que eu..-Ela me corta.

-Eu sei,mais ele pode te processar,e pior,você pode ficar presa temporariamente.-Ela fala me olhando.

-Ok.-Falo suspirando.

Alguém bate na porta,abro a mesma me deparando com o Steve,que parece surpreso,mais não demonstra.

-Bom dia,sou policial,e vim falar com vocês duas.-Ele fala mostrando o distintivo, não sei pra quê?
E oque ele faz aqui?
Só tem ele de policial e Chicago?

-Ok.-Ela fala simples.

A Gabriela explica tudo e depois sai da sala me deixando com o Steve.

-Você acha que ele pode me processar ou posso ser presa?-pergunto preocupada.

-Olha,se ele souber dos direitos dele,com certeza,ele vai fazer alguma coisa.-Ele fala sério.

-Tô lascada.-Falo para mim mesma.

Meu celular toca,e é um número desconhecido.

-Alô.-Falo curiosa.

-OI,Helena?-Pergunta uma voz feminina.

-Sim.-falo seria.

-Sou eu a Clara.-Fala ela triste.

-Prima?-Pergunto curiosa.

-Sim,só liguei para falar,que o Tio Ravi,morreu.-Ela fala triste.

Sinto meus olhos marejados,e o Steve me olhar confuso.

-Ele vai ser velado hoje as 18H.-Ela fala desligando o celular.

Tiro o celular do ouvido,em choque.

-Tudo bem ?-Ele pergunta preocupado.

-Não.-Falo levantando e indo na direção da porta.

-Qualquer coisa,fala com o meu advogado,e meu número,você pode pegar com  a Gabriela.-Falo fechando a porta,mais logo ela é aberta pelo Steve.

-Oque aconteceu?-Ele pergunta me olhando.

-Meu pai morreu.-Falo e ele fica em choque.

-Nossa,quer que eu te acompanhe?-Ele pergunta me olhando.

-Não,você está trabalhando,só dá um jeito no Rafael.-Falo seria.

-Ok.-Ele fala me olhando sério.

-Com licença.+Falo saindo e indo falar com a Gabriela.

-Meu pai morreu.-Falo e ela me olha triste.

-Vai pra casa,descansa,quer que eu vá com você?-Ela pergunta me olhando triste.

-Não,Obrigada.-Falo saindo da empresa.

Espero o Uber ansiosa,não quero mostrar a minha fragilidade para o pessoal da empresa,mais não consigo e começo a chorar,baixinho.

Sinto como se o dia em que a minha mãe morreu voltasse átona.

Sinto uma mão pesada no meu ombro.

-Com licença,está tudo bem?-pergunta um policial,loiro de olhos castanhos.

-Sim,sim.-Falo tentando esconder a tristeza e limpando as lágrimas.

-Tem certeza,me parece triste.-Ele fala me olhando.

-Meu pai..-Falo me rendendo.

-Seu pai? Ele te machucou?-Ele pergunta me olhando.

-Não,ele morreu.-Falo e uma lágrima rola pela minha bochecha.

-Eu entendo sua dor, a muito tempo meu pai morreu, eu era tão próximo dele, nem deu tempo de me despedir-Ele fala e sinto sua dor em dobro.

-Há 5 anos,minha mãe se matou,não deu nem tempo de me despedir dela.-Falo triste.

-Posso te dar um abraço?-Ele pergunta me olhando,aceno e ele me abraça,o Abraço dele é quente e confortante,nos soltamos quando o Uber chega.

-Meu nome é Fernando.-Ele fala abrindo a porta para mim.

O meu é Helena,obrigada pelo Abraço e por todo o resto.
Falo e ele sorri,fechando a porta do carro.

Chego na clínica do Orlando,e vou direto para sala dele,bato na porta e entro.

-Oi,não temos sessões hoje,temos?-Ele pergunta curioso.

-Não temos,mais...-Respiro fundo.

-Meu pai morreu.-falo olhando para ele que levanta e vem me abraçar.

-Geralmente não faço isso com meus pacientes,mais você é minha amiga.-Ele fala me apertando mais.

-E você se sente,como me falou aquele dia?-Ele pergunta me olhando.

-Sim,me sinto sem ninguém no mundo,e que só tive um dia para ficar um pouquinho com ele,por mais que ele tenha feito tudo isso,eu queria ter  um pouquinho mais de tempo.-Falo e meus olhos enchem de lágrimas.

-Olha,sei como é, Oque te recomendo é ir para casa,descansar,pegar dias de férias,e você escolhe em ir ou não no enterro,e sempre falar tudo para mim.-Ele fala e aceno.

-Muito obrigada.-falo levantando.

-Posso te fazer uma pergunta?-Ele acena.

-Porque o nome da sua filha é Samara?-Pergunto e ele sorri.

-Samara significa Guardada por Deus!-Ele fala sorrindo.

-Que lindo.-Falo saindo e fechando a porta.

O FILHO DO MEU PSICÓLOGO  [FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora