CAP 10 "ENTERRO"

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Volto para casa, e o Gael me liga.

-Olha,não estou no clima para discussões tontas e abusivas.-Falo seria.

-Eita,só liguei pra saber se você está bem,por conta do seu pai,e você já vem com sete pedras nas mãos.-Ele fala simples.

-A fofoca corre solta né?, E estou triste,e as pedras,só aumentam a cada ligação sua.-Falo brava.

-Melhoras MINHA Helena.-Ele fala resaltando "minha".

-Não sou SUA.-falo desligando o celular.

Vou pro meu quarto,deito na cama e acabo pegando no sono.

Acordo com a Gabriela me ligando.

-Oi.-Falo séria.

-Oi,você está bem?-Ela pergunta preocupada.

-Na medida do possível.-Falo simples.

-Hoo,amiga,quer que eu vá aí?-Ela pergunta triste.

-Sim,se for possível.-Falo simples.

-Ok,daqui 20 minutos estou aí.-Ela fala e desligo o celular.

Olho no relógio e já são 17:15, tomo um banho e coloco uma blusa preta e uma calça,deixo o cabelo solto,e a campainha toca.

Olho no relógio e já são 17:15, tomo um banho e coloco uma blusa preta e uma calça,deixo o cabelo solto,e a campainha toca

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-Entra!!-Grito do quarto,enquanto eu passava um batom.

A Gabriela entra,mais não faz nenhum barulho,então me viro para ver oque aconteceu.

-Rabi!(Meu Deus!)-Falo apavorada,olhando o Steve me observar.

-Oque você faz aqui?-pergunto curiosa.

-Toquei a campainha,e você gritou "entra" e eu entrei.-Ele fala me explicando.

-Pensei que era minha amiga.-Falo brava.

-Vim aqui para ver como você está.-Ele fala me olhando.

-Obrigada,estou bem,daqui a pouco vou no enterro dele.-Falo simples.

-E sobre o Rafael,ele foi preso,e a Livia,já está bem.-Ele fala sério.

-Que ótimo,e eu?-pergunto olhando para ele curiosa.

Você vai ser presa!-Ele fala me olhando.

-Não acredito! Mais meu pai morreu.-falo olhando para ele brava.

-É brincadeira,o advogado do Rafael,não é muito bom,então pode ficar tranquila.-Ele fala sorrindo,dou um meio sorriso.

-Oiii.-Ela fala surpresa olhando eu e o Steve.

-Tá namorando?-Ela pergunta para mim.

-Não,ele é um... um...-Me perco.

Olho pro Steve e ele está rindo da situação.

-Amigo.-Ele fala olhando para Gabriela.

-Ok,vamos?-Ela pergunta curiosa.

-Sim.-Falo pegando uma rosa branca e fomos para fora do prédio.

                               *

-Quer ir junto?-pergunto curiosa, pro Steve que olha o celular.

-Não posso,meu horário de almoço já vai acabar.-Ele fala triste.

-Ok,então,Tchau AMIGO!-falo simples,entrando no carro.

-Vocês estão tendo um caso né.-Ela afirma sorrindo.

-Não.-Falo séria.

-Não? Não mesmo? Nem um beijinho?-Ela pergunta curiosa.

-Não.-Falo colocando o cinto.

Chegamos no cemitério,vejo a minha "família",todos estão de preto,minha tia está com aqueles chapéus,agarrada na minha prima chorando.

Respiro fundo encarando aquelas pessoas,sinto todo o passado voltar,meus olhos enchem de lágrimas.

-Helena,se você quiser podemos ir embora.-Ela fala me olhando triste.

-Não,tenho que ser forte! Chega de fugir,de me esconder!-Falo saindo do carro.

Caminhamos até o local de braços dados, algumas pessoas nos olhavam,mais todas estavam focadas na "viúva" de preto chorando horrores.

-Porque você foi me deixar,porque morreu!-minha tira chora forçado.

Olho pro lado e a Gabriela está,olhando para ela com os olhos cerrados e balançando a cabeça negativamente,dou um cutucão nela.

-Oi.-Ela fala baixinho.

-Tenta não deixar tão na cara!-Falo olhando para ela.

O enterro acabou,tem poucas pessoas,me aproximo,fazendo contato visual com a minha prima,minha tia me vê e começa o show.

-Oi,fedelha idiota,como está a sua mamãe?-Ela pergunta,e ignoro.

-Me conta uma coisa,como que ela ficou depois que eu roubei o marido dela.-Ela fala sorrindo.

-Olha aqui sua viúva mal amada,toma bastante cuidado com oque você fala!-Ela fala e aperto o braço dela.

Minha prima interfere,antes que a Gabriela ataque minha tia.

-Oi,vamos respeitar o tio Ravi.-Ela fala seria,vindo me abraçar.

-Que bom que veio,minha mãe está impossível.-Ela fala no meu ouvido.

Conversamos um pouquinho e as meninas foram embora,deixando só eu e a Gabriela.

Uma mão toca meu braço.

-Com licença,Helena?-Uma voz feminina me chama.



O FILHO DO MEU PSICÓLOGO  [FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora