CAP 25 "DEPOIS ??"

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-quer um alto falante?!-pergunto brava.

-É do Fernando né?-Ela pergunta preocupada.

-óbvio, de quem mais seria?-pergunto olhando para ela.

-do Steve.-Ela fala e olho brava para ela.

-desculpa.-Ela fala me olhando.

-aqui está alguns esboços que eu fiz.-Falo entregando para ela.

-perfeitos!-Ela fala animada.

-amanhã eu vou para o Brasil.-Falo seria.

-na casa da sua vó né?-Ela pergunta curiosa.

-sim, vou ficar um tempinho lá, e depois....-Penso antes de falar.

-depois?-Ela pergunta.

-depois não sei.-Falo simples.

-tá bom! Mais me fala tudo.-Ela pede simples.

-tá, mais não pode falar para ninguém!-falo brava.

-tá bom!-Ela fala brava.

-se você quiser pode ficar lá em casa.-Falo e ela me olha Feliz.

-Mais sem levar homens!-Falo brava.

-que bom que eu sei a diferença de homem e mulher.-Ela fala maliciosa.

-nem pensar! Só você!-Falo brava.

Ela bufa acenando.

-Então... Tchau!-Falo me despedindo dela.

-Tchau.-Ela fala triste me abraçando.

-juízo em.-Falo seria.

-Já tô com saudades!-Ela fala triste.

                                 *

Vou para casa e compro minha passagem, chamo uma menina para limpar o Apartamento, faço o almoço e ligo para minha avó.

-Oi vó.-Falo seria.

-Oi meu amor.-Ela fala Feliz.

-Já comprei a passagem, amanhã vou pegar o vôo.-Falo simples.

-maravilha!-Ela fala Feliz.

-vou te buscar no aeroporto, me manda a localização.-Ela fala e envio para ela.

-Vou ficar um tempinho aí com a senhora e depois não sei...-Falo seria.

-tá bom! Vai treinando aí o seu português!-Ela fala Feliz.

-eu sei um pouquinho.-Falo seria.

-Tá, então vou te fazer uma pergunta em português!-Ela fala simples.

-"Olá, qual é o seu nome?"-Ela pergunta e demoro um pouco para responder.

-"meu..Meu nome é Helena!"-Falo seria,mais fico feliz de conseguir falar português.

-isso!-Ela comemora.

-Vai ser mais fácil para você, já que entende o Português,só é difícil você falar,mais treinando que você consegue.-Ela fala Feliz.

-ok, vou ter que desligar,Tchau!-Falo desligando o celular.

Vou até a porta pegar a comida que pedi.

A Erica termina de limpar a casa.

-Já almoçou? -Pergunto curiosa.

Ela nega com a cabeça.

-pega um prato-Falo simples.

-Sério?-Ela pergunta chocada.

-sim.-Falo simples.

-É que nas outras casas que trabalho,eles nem falam comigo.-Ela fala colocando a comida e se sentando comigo.

Ela almoça e para agradecer lava a louça e vou arrumar minhas malas,arrumo duas malas tomo um banho e vou no medico para ver o bebê.

Chamo o Uber e vou para o Hospital,chego lá e dou de cara com o Steve.

-Oi.-Ele fala surpreso em me ver.

-Olá.-Falo seria.

-está tudo bem com você?-Ele pergunta curioso.

-sim, sim.-Falo seria

-Estão porque você está aqui?-Ele pergunta como se fosse um interrogatório.

-porque VOCÊ está aqui?-pergunto devolvendo a pergunta.

-uma mulher foi roubada e esfaqueada, vim interrogar ela.-Ele fala sério.

-Tenho que ir agora, Tchau!-Falo e deixo ele lá parado, chego enfrente da sala do doutor e olho para trás para ver se ele não me seguiu,sento na cadeira e fico esperando.

A porta é aberta por um homem e logo atrás sai uma mulher, os dois estavam tão felizes.

-uma menina!-Fala a mulher Feliz, e o homem da um beijo nela.

Fico olhando eles andar pelo corredor e lembro do Fernando como ele ficaria feliz de ter um filho comigo, meus olhos enchem de lágrimas.

-Helena?-Sou despertada do transe pelo doutor.

-eu mesma!-Falo limpando a lágrima.

-está tudo bem?-Ele pergunta preocupado.

-sim, são só os hormônios.-Falo e ele sorri.

O doutor me examinou.

-Você é mãe solteira?-Ele pergunta me olhando.

Engulo seco.

-O pai do meu bebê,morreu ontem.-Falo seria.

Ele me olha sem graça.

-mil perdões,eu...-Ele se perde nas palavras.

-tudo bem...-Falo seria.

Agora estou  esperando abrindo o aplicativo para chamar o Uber,quando uma mão toca no meu ombro.

Congelo lembrando do dia em que eu e o  Fernando nos vimos pela primeira vez,fico em choque e descem lágrimas pela minha bochecha.

Me viro vendo o Steve.

-Tudo bem?-Ele pergunta me olhando.

-sim.-Falo e outra lágrima desce.

Tiro a mão dele do meu ombro.

-Você vai no enterro?-Ele pergunta me olhando.

O FILHO DO MEU PSICÓLOGO  [FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora