O Encantador De Sombras E A Corça

Capítulo 8

Oi oi gente! Antes de começar o capítulo eu queria bater um papo com vocês.
Antes de tudo eu quero agradecer a cada uma das pessoas que leram e votaram nessa história, muito obrigada a cada um. Eu quero me desculpar por todos os erros gramaticais e incoerências no texto desde já, essa é a minha primeira fic e eu estou tentando melhorar cada vez mais.

Já aviso que essa história é longa, e eu amo ler capítulos curtos e precisos mas se vocês quiserem eu posso fazer capítulos mais extensos.

AVISO SOBRE A HISTÓRIA:

A partir de agora nós vamos voltar no tempo, agora a história vai ser narrada pela Elain depois do capítulo 3. Assim nós vamos conseguir entender o que aconteceu enquanto ela estava apagada. Chega de falazada e vamos pro capítulo.

Bj bj

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~ Elain

Que lugar era aquele?

Eu sempre acreditei que depois da morte as pessoas iam para um lugar de paz descansar, mas aquele lugar não me parecia nada assim.

Era um quarto gigante com uma cama no centro que eu ocupava o espaço, o tecido do lençol era o melhor que eu já tinha sentido em toda a minha vida, a cama era gigantesca com muitos detalhes em dourado, um tapete se estendia por todo o quarto, duas portas uma ao lado da outra, do lado da minha cama havia uma poltrona e uma penteadeira. O que mais me chamou atenção foi a gigantesca janela que não tinha começo ou fim, apenas um vidro gigantesco no lugar de uma parede.

Eu precisava sair dali e rápido.

Passei por todo o quarto até notar no espelho gigante que eu estava apenas de roupa íntima, pensamentos horríveis passaram pela minha mente mas eu não sentia nenhum desconforto então decidi ignorar, abri uma das portas que davam direto para um closet gigantesco mas ali estava o meu maior pesadelo todas as roupas eram como os vestidos extravagantes de Mor. Tentei achar um que não marcasse tanto o meu corpo ou não parecesse que eu estava nua mas não havia, até que no fundo do closet eu encontrei um vestido verde, seu tecido era de cetim, com uma fenda gigantesca nas costas e um decote na frente por incrível que parecesse era o vestido mais normal que eu havia visto por ali. Coloquei rapidamente o vestido em meu corpo e nem sequer me dignei a olhar no espelho saí porta a fora, eu precisava sair daquele lugar e rápido.

Os corredores eram longos e cheios de quadros de pessoas que eu nunca havia visto em minha vida, passei por uma sala de estar, uma sacada e uma porta que chamou a minha curiosidade, mas não tive coragem de encarar o que poderia haver dentro dela. Sentia como se estivesse andando ali por horas e horas mas não havia ninguém, tudo era vazio.

- Docinho! Você acordou que maravilha - De quem era essa voz? E Pq havia me chamado de "docinho" - Venha sente-se e jante comigo. - Minhas pernas não me obedeciam e começaram a se dirigir sozinhas até o dono daquela voz. - Você está simplesmente deslumbrante docinho.

Aquele homem me encarou da cabeça aos pés, mas eu tive medo demais para olhar pra sua face e ele de alguma forma soube disso em poucos segundos ele estava em minha frente.

- Olhe pra mim enquanto eu estiver falando com você - Disse ele levantando o meu queixo e me forçando a olha-lo nos olhos - Assim está melhor, venha sente-se comigo.

Ele me puxou até que eu estivesse próxima a mesa, ele arrastou a cadeira para trás para que eu pudesse me sentar e voltou a comer, eu precisava saber.

- Quem é você?

- Quem você acha que eu sou?

- Eu perguntei primeiro.

- Boa garota! Prometo responder esta pergunta em outra hora - Disse ele se servindo mais.

- Onde eu estou?

- Na nossa casa docinho

- Como assim "nossa" casa?

- Você está na minha mente e eu na sua, simples.

- Como eu cheguei aqui?

- Foi difícil trazer você para cá, eu tive que usar cada área da sua vida ao meu favor, te levar ao extremo.

- O que você fez? - eu disse em choque.

- Chega de perguntas por hoje docinho, você deveria comer consigo ver suas costelas aparecendo.

- O que você fez comigo? - Ele socou a mesa com os dois punhos o que quase me fez cair para trás.

- Eu já disse que chega de pergunta spot hoje - disse entre dentes.

- Mas eu preciso...

-Eu perdi o apetite - disse ele me interrompendo e se levantando.

- Espera... Qual é o seu nome?

- Isso... - ele parou na porta por poucos instantes - Você vai ter que descobrir - e saiu.