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Infelizmente, as fofocas de João estavam certas e Juliette já podia notar gente nova pelo estacionamento. Sentada embaixo de uma das inúmeras árvores ali junto com Carla, ela revirou os olhos, quem diria, agora todos teriam que confraternizar com gente do Instituto.

-Vai Juliette conta essa história direito! - Camilla falou rindo fazendo a morena prestar atenção nela novamente. Parece que para seus amigos o grupo de ontem que tinha assaltado o posto tinha sido engraçado. Ela revirou os olhos.

-Não é engraçado, eles eram uns animais - Juliette falou se levantando ao som do sinal.

-E a piscadinha? - João continuou rindo mais atrás com Gizelly e Rafa. Juliette só ignorou e continuou seu caminho para dentro da escola assim como todos os alunos ali. Ela sentiu uns olhares sobre ela e sorriu internamente. Juliette era divertida e extremamente extrovertida e isso era um dos motivos que todos a conheciam, mas também era popular por ser uma das mais bonitas da escola sem dúvidas. Ela caminhava com certeza sabendo que o resto de sua gangue a seguia logo atrás. Ela amava esse domínio e esses olhares. Eles reinavam ali.



Depois de longas horas de física, a aula de história estava no segundo tempo, e seu celular não parava de vibrar no seu bolso. Discretamente pegou seu aparelho pra ver quem estava morrendo.

 Discretamente pegou seu aparelho pra ver quem estava morrendo

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Ela levantou a cabeça ao ouvir o som da porta sendo aberta. 

Uma sequência de pessoas entraram no ambiente sob os olhos atentos e julgadores da turma inteira, definitivamente do Instituto. E não deixaram barato, mesmo com o professor tentando controlar os ânimos da turma, os adolescentes bateram em suas carteiras e jogaram bolas de papel nos recém chegados, que iam até os lugares vagos com os ombros encolhidos e cabeça baixa. 

Deviam ter entrado sete pessoas que foram com sucesso amedrontadas, Juliette quase sentiu pena por elas, pareciam ser tão doces e obviamente não tinha culpa de terem estudado em um colégio tão podre quanto o Instituto. Saiu de seus pensamentos quando a algazarra e altas vaias se calaram de repente e voltou a olhar para a porta com curiosidade, onde uma loira alta passava.  Como se seu look preto com coturno e jaqueta de couro não falasse o suficiente, sua cara fechada de poucos amigos, dizia o resto.

Ela andou com firmeza e jogou seu longo cabelo loiro para um lado com a mão, seus olhos castanhos escanearam a sala inteira a procura de um assento e provavelmente a turma estava tão embasbacada com a nova presença quanto Juliette visto que nenhum som de zombaria era ouvido. Logo atrás dela, outra mulher entrava. A mesma confiança e cara de brava, toda de preto, combinando com seus longos fios, e bota, mas ao invés de uma jaqueta de couro como a loira da frente ela usava uma regata simples e uma bandana em seu comprido cabelo. Mas a falta da vestimenta só deu a morena um ar ainda mais perigoso com suas muitas tatuagens à mostra. Tatuagens que Juliette reconheceu de imediato. 

Não pode ser. 

Ela era a mulher do posto. Juliette sentiu seu estômago se remexer. Não de medo ou algo parecido, mas irritação pela presença daqueles baderneiros em sua escola, e talvez algo mais:

Se aquela nova gangue estava ali, os olhos verdes também estavam.









Se aquela nova gangue estava ali, os olhos verdes também estavam

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A/N: oi gente a fic foi pensada primeiramente como uma au e tem alguns tweets que não mudam muito a história mas a complementam, digam aqui embaixo se preferem sem ou com. E não se esqueça de deixar estrelas. É isso, até ✨

IGNITE  | sarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora