Sergio e Tália eram amantes da adrenalina e do sexo, eram reféns da luxúria, do libido, e do queimor que sentiam quando estavam juntos, e o pior de tudo, que também eram reféns do adultério.
Ela fogo e ele a gasolina, e não há sinal de que vamos pa...
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• point of view Tália Sánchez •
Semanas depois...
Eu mordia meus lábios nervosa enquanto Sergio e eu nos dirigíamos ao consultório médico para descobrirmos o sexo do bebê, Anthony tagarelava no banco de trás enquanto sugeria diversos nomes para o bebê. O mesmo exigiu que Sergio e eu o trouxéssemos, já que segundo o próprio, ele seria o padrinho da criança.
— Anthony, não era você que não queria nem cuidar do bebê quando eu tivesse que viajar a trabalho? — questiono sarcástica, o olhando pelo retrovisor.
— Eu mudei de opinião, Tália. Posso? — ele me estapeia — Aí, eu tô nervoso. O que você acha que é Sergio?
— Eu acho que é uma menina — ele sorri, e é possível ver seus olhos brilharem ao falar isso — E ao mesmo tempo, meu coração diz que é menino também — seu sorriso aumenta.
— Aí não tem como, Ramos. A criança vai nascer, o quê? Hermafrodita? — ele questiona, me fazendo gargalhar — Gente, 'tô nervoso. Não chega nunca nessa clínica?
— Chegamos! — Sergio anuncia adentrando o estacionamento do local.
Desci do carro, e toquei minha barriga, com um sorriso no canto dos lábios. Finalmente descobriria o sexo, e eu escolheria o nome caso você feminina, e se fosse um menino, Sergio escolheria. Eu já tinha um determinado nome, bastante especial também. Ao adentrarmos o local, dei meu nome na recepção e me sentei em uma das cadeiras, juntamente com Anthony, enquanto Sergio falava ao telefone com alguém.
— O que você acha de Olívia? — Anthony sugere, enquanto pesquisa nomes na internet — Nina, Carmen, Dulce...Não, Dulce não...Odeio esse nome... — ele falava mais consigo mesmo, do que comigo.
— Anthony, eu já disse que eu decidi o nome — digo, soltando uma risada — Só não disse ainda.
— Sendo o padrinho dessa criança, eu poderia no mínimo ajudar a escolher o nome. Não é, não? — ele resmunga, bloqueando o celular — Quando essa criança nascer, não venha me pedir para cuidar dela enquanto você vai para motéis transar com Sergio ou para viagens em locais paradisíacos, porquê eu não vou... — ele tagarelava, emburrado.
— Veremos, Anthony Lopez — digo sarcástica, o olhando.
— Tália Sánchez — pude ouvir a médica me chamar, e eu me levantei, sentindo meu coração acelerar — Pode vim!
Sergio veio de encontro até mim e pegou na minha mão, se dirigindo comigo até a sala, Anthony nos acompanhava e antes de adentrarmos, a médica nos impediu.
