Sergio e Tália eram amantes da adrenalina e do sexo, eram reféns da luxúria, do libido, e do queimor que sentiam quando estavam juntos, e o pior de tudo, que também eram reféns do adultério.
Ela fogo e ele a gasolina, e não há sinal de que vamos pa...
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• dois capítulos no mesmo dia, mereço aplausos, hein? Boa leitura! _______
• point of view Pilar Rubio •
Batucava meus dedos na mesa de madeira do escritório, enquanto com os outros dedos, eu mexia no mouse enquanto carregava um olhar atento para as fotos que Sergio postará na sua viagem para as Maldivas. Pele bronzeada, sorriso largo, e muito provavelmente, acompanhado por alguma outra mulher. Desde que Ramos e eu, começamos uma crise no casamento, qual eu imaginei que seria passageira já que isso era comum nos casamentos, notei que essa não seria fácil desde o momento em que ele não teve disposição para correr atrás do que restava entre nós dois.
Diversas viagens planejadas por mim, para recuperarmos nosso casamento, a vida que tínhamos antes de Júnior nascer. Tudo foi para o esgoto. Todas elas ignoradas, e com desculpa esfarrapadas de Sergio, pois não quisera distrair sua mente com viagens.
E agora, ele estava nas Maldivas, acompanhado por outra. A outra qual eu estava disposta a descobrir quem era, de onde vinha, e o que ela tem que deixou ele tão enfeitiçado. A ponto de comprar presentes para ela. Eu acompanhava suas compras, eram jóias, sapatos, bolsas das melhores marcas que existem, e até então, o maior presente de todos, que até me surpreendeu.
Um carro.
Sergio havia comprado um carro para a sua amante. Me fazendo imaginar que ela literalmente vivia a custas dele, com todos esses presentes e dinheiro ele deveria banca-la. Apenas mais uma aproveitadora, que quer distruir uma família.
Pude ouvir o barulho do carro na garagem, me fazendo imaginar que ele havia chegado. Me levantei da cadeira, e caminhei até a saída do escritório, pude ouvir Júnior descer as escadas correndo ao se certificar que seu pai havia chegado.
— O meu pai chegou, mamãe?!?! – ele questiona, eufórico.
— Júnior, querido, não desça as escadas correndo – digo rispidamente, fazendo ele parar no mesmo instante.
Seu olhar seguiu para a porta da sala, onde Sergio adentrava a mesma segurando suas duas malas. Ao ver Júnior, um sorriso surgiu nos seus lábios.
— Papai! – ele comemora, e corre na direção do mesmo.
— Oi, meu amor – ele diz, carinhosamente — Estava com tantas saudades de você.
— Eu também, papai – o ouço responder — Você vai dormir comigo hoje? Eu dormi sozinho esses dias, mamãe disse que eu já sou grandinho demais e tenho que aprender a dormir sozinho, e... – ele falava as palavras de forma rápida, assim fazendo Sergio rir enquanto o colocava no chão.
