• paris saint-germain

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• música do capítulo na capa

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música do capítulo na capa.

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Minha boca se fechou e abriu várias vezes, ainda sem reação com a presença de Marco na nossa festa de Halloween. Antes que Sergio faça menção de se aproximar do mesmo, eu me coloco em sua frente e o olho piedosa, fazendo-o compreender meu olhar. Eu não queria confusões, não naquela noite, e nem nunca mais.

— Eu falo com ele — digo olhando para o meu noivo, que retribuiu o olhar incrédulo.

— Claro que não, Tália, ele vai... — antes que ele conclua a frase, eu aperto suas mãos.

— Sergio, está tudo bem. Marco não me faria mal algum a mim, independente de tudo que aconteceu, vocês eram amigos e sabe que ele jamais seria capaz disso — digo firmemente, olhando-o — Confia em mim?

O mesmo fica em silêncio, parecendo assimilar minhas palavras.

— Sim — murmura, contragosto — Estarei aqui, esperando por você.

— Tudo bem — digo depositando um rápido beijo nos seus lábios, e ele retribui.

Lhe dou as costas e me dirijo a figura de Marco, que ainda segurava o buquê de tulipas e só quando me aproximei, pude notar que o mesmo segurava uma pequena caixa. Ele sorriu ao me ver se aproximar, e ajeitou sua postura. Pude sentir meu coração acelerar quando me aproximei do mesmo, era um sentimento tão estranho e desconfortável no meu peito.

— Oi... — murmuro, me aproximando —, o que faz aqui?

— Sei que não sou muito bem-vindo, mas quis trazer essas duas coisas pra você — ergue o buquê e a caixinha, com um sorriso fraco nos lábios — Poderia me dar oportunidade de conversarmos?

— Marco, estamos no meio de uma festa e não seria tão apropriado — digo, de maneira sem graça — Podemos conversar depois?

— Prometo ser rápido, Tália, eu só preciso... — ele parece engolir seco, enquanto olha para cima —, falar algumas coisas que estão presas dentro de mim, desde aquela época.

Respirei fundo, enquanto assentia o olhando. Ao olhar para trás, notei que Sergio não desviava seu olhar de nós dois enquanto conversava com Isco e Marcelo. Fiz sinal com a cabeça para que Marco me acompanhasse, sendo assim ele o fez. Ao chegarmos na cozinha nos fundos da casa, eu me apoiei no balcão, o encarando com tensão. Estávamos a sós, e em um local mais silencioso, diferente de todo o resto da casa.

— Você está uma linda grávida — ele diz, com um sorriso nos lábios enquanto olha para a minha barriga — É uma menina, não é?

— Sim, Antonella — digo com um sorriso bobo nos lábios, enquanto toco minha barriga.

— Então creio que eu não tenha errado no presente — diz, erguendo a caixinha na minha direção.

Ao pega-la, eu o agradeci com um sorriso fraco nos lábios e avaliei a mesma. Era uma caixinha da Cartier, e constava com um lacinho rosa envolvendo a mesma. Pude sentir meu coração acelerar ao ver o presente tão singelo e significativo dentro dela, era uma correntinha com um pingente de uma garotinha.

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