Sergio e Tália eram amantes da adrenalina e do sexo, eram reféns da luxúria, do libido, e do queimor que sentiam quando estavam juntos, e o pior de tudo, que também eram reféns do adultério.
Ela fogo e ele a gasolina, e não há sinal de que vamos pa...
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• point of view Tália Sánchez •
Eu ainda estava em choque com as palavras de Sergio, em rede nacional. Possivelmente estaria agora no mundo inteiro, e mais uma vez, eu estaria sendo massacrada por metade da população por ser uma vadia que destruiu uma família e manipulou um homem casado a largar sua mulher para ficar comigo. Era essa a visão que as pessoas tinham, pelo menos a maioria delas.
E por incrível que pareça, eu está aprendendo a lidar com tudo isso e tentando ignorar ao máximo tudo isso, tentando viver a emoção do momento que era estar com ele. Eu estava me sentindo leve, e feliz, ele estava me causando isso, era inegável.
— O que acha de irmos à Grécia? – ele questiona, após nos beijarmos.
— O quê? Assim, do nada? – questiono, confusa.
— Sim, apenas eu e você, juntos na Grécia... – ele envolve seus dedos nos meus cabelos, e leva seus lábios até meu ouvido —, seria ótimo para nos reconciliarmos – sussurra, me causando arrepios.
— Eu não sei, não saio de casa desde aquilo que ocorreu – digo, torcendo os lábios.
— Prometo que nada irá afetar a você, partiremos para Grécia no meu jatinho, ao chegarmos no aeroporto um carro já estará nos esperando para nos levar ao melhor hotel que você puder imaginar... – acaricia a maçã do meu rosto, com um sorriso no canto dos lábios —, não irei deixar que ninguém chegue perto de você, menos ainda que seja para lhe causar mal.
Um sorriso surge nos meus lábios ao ouvir suas palavras, e em resposta, eu o abracei, envolvendo seus lábios nos meus, em um longo e intenso beijo. Onde aquilo lhe foi o suficiente como uma resposta, ao nos afastarmos, o sorriso nos seus lábios alargou.
— Sim?!
— Sim. – reafirmo, com um sorriso nos lábios.
Sergio preenche meu rosto de beijos, visivelmente empolgado e extasiado com a viagem repentina que faríamos.
— Vou em casa arrumar minhas malas, na volta, passo aqui para irmos ao aeroporto. Tudo bem?
— Okay! – digo, e o mesmo deposita um último beijo nos meus lábios, me dando as costas em seguida.
Quando Sergio sai, inevitavelmente um sorriso singelo surge nos meus lábios enquanto eu permaneço parada em meio a sala, com um olhar vago e perdido. Me questionando se aquilo realmente estava acontecendo. Me dirigi ao andar de cima, e ao entrar no meu quarto, pude ver Anthony debruçado na minha cama lendo uma revista.
