• reencuentro

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Hoje haveria um clássico no Bernabéu, Real Madrid x Barcelona. E eu não poderia deixar de ir, tanto por Marco, quanto pelos outros rapazes. Eu estava visivelmente eufórica e extasiada, havia acabado de chegar no estádio e fui bombardeada por paparazzis em frente ao local do jogo.

— Tália! Dê um sorriso para as câmeras.

— Veio prestigiar o namorado?

— Tália, é verdade que você e Marco estão em crise?

— Tália, por quê engana seus fãs em um relacionamento de fachada com Marco Asensio?

Mentiras, e mais mentiras. Era isso que sustentava a mídia desde as últimas semanas, onde Marco e eu, assumimos um relacionamento. Estávamos felizes, e não chegamos a passar por crise alguma, por mais que os rumores forçassem algo que não existia.

Ao adentrar o local, pude ver a loucura que estava o estádio naquele instante, torcidas visivelmente eufóricas, declarando seus amores por seus times com gritos de euforia. Com a ajuda dos meus seguranças, me dirigi ao vestiário, que era onde os demais estavam e ri ao ver a bagunça que estava o vestiário, a maioria andando de um lado para o outro, outros vestindo seus uniformes e chuteiras, uma verdadeira confusão de caras cobertos de testosterona e sem camisa.

Cumprimentei os demais que passavam por mim, e me cumprimentavam carinhosamente me chamando pelo apelido dado por eles. "Mascote."

Pude ver Marco a poucos metros de mim de costas, o mesmo conversava com Isco, eu me aproximei e fiz sinal de silêncio para o mesmo, e ele disfarçou, fingindo não me ver. Com as duas mãos, eu tapei os olhos do meu namorado, e dirigi meus lábios até seu ouvido, ficando na ponta dos pés, por conta da diferença de altura.

— Olá, meu jogador – sussurrei, e notando o mesmo sorrir, ao ouvir minhas palavras.

— Lia! – ele exclama, se virando para mim, e me abraçando ligeiramente.

Marco envolve seus braços na minha cintura, e me abraça com força, depositando um beijo na minha testa. Não havíamos nos visto nos últimos dois dias, ele estava se preparando para o jogo, e eu trabalhando com alguns projetos. Nossos lábios se envolveram, com um misto de saudade e euforia, e eu pousei minha mão sob seu peito nu, enquanto aproveitava a sensação de estar beijando seus lábios.

— Ei! Ei! Ei! Chega! – Isco, nos afasta, enfiando suas mãos entre nós dois — Meu vestiário não é local de safadeza para vocês dois.

— Por quê você é tão inconveniente, e insuportável? – questiono o mesmo, enquanto limpo o canto dos meus lábios.

Empire • Sergio Ramos Onde histórias criam vida. Descubra agora