• frágil y destruido

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• música do capítulo na capa

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música do capítulo na capa.
chord overstreet - hold on.

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Marco permaneceu parado a poucos metros de mim, lentamente ele desceu as escadas, e caminhou até o sofá. Sem nenhum contato visual ou físico, ele se sentou o mais longe possível de mim e permaneceu com o olhar fixo no chão, possivelmente esperando minhas palavras. Sua tranquilidade me assustava, entretanto eu me aproximei e permaneci em pé o olhando.

— Eu sei que tenho muita coisa para explicar, e... – sou interrompida por um barulho.

Um barulho de algo pequeno rolando no chão, ao olhar, era a aliança de compromisso que ele usava quando nós começamos a namorar. O mesmo havia jogado a mesma nos meus pés, me fazendo olhá-lo sem entender.

— Sabe, Tália... – ele solta uma risada sem vida, e rouca —, quando eu comecei a namorar com você, eu apostava tudo. Que tínhamos um futuro, que eu me casaria com você e ficaríamos juntos. Eu realmente senti isso com você, que você era diferente e única. – ri, ao dizer as únicas palavras — Eu fui tão idiota!

— Não! Você não foi um idiota, porquê eu nunca trai você, Marco. Eu realmente estava apaixonada por você, e estou... – ele me interrompe.

— E quem me garante? Você? Uma garota qualquer que dormiu com um homem casado, e um dos meus melhores amigos? – diz, de maneira sarcástica — Não, Tália, eu prefiro acreditar na maior hipótese de todas.

Ele se referir a mim como uma mulher qualquer doeu, foi extremamente doloroso. E eu preferia acreditar que aquilo era sua raiva falando, não o Marco que eu conhecia.

— E qual seria ela? – questiono fingindo indiferença, cruzando os braços.

Marco se levanta, e caminha até mim lentamente, o mesmo estava com os lábios trêmulos e olhar frio.

— Que você é uma grandíssima vadia.

Um barulho de estalo ecoou na sala, minha mão estava ardendo e o rosto de Marco virado para o lado. A marca da minha mão estava marcada no seu rosto, e eu carregava um olhar raivoso enquanto o olhava. Eu não toleraria aquilo, nunca.

— Ficou maluca?! – ele questiona, me olhando desacredito.

— Cala a boca! – digo o olhando desacreditada — Você falou, e eu fui obrigada a ouvir essas barbaridades saindo da sua boca, mas agora você vai me ouvir e vai me ouvir bem caladinho – digo, enquanto aponto o dedo na sua cara — Eu não admito que homem algum me chame de vadia, e muito menos você. Eu vou ter que continuar ensinando a você como agir como um homem de verdade e não como um moleque, Marco? Pelo visto, acho que sim... – digo, sarcástica —, vim aqui com o propósito de me explicar pra você, assim como eu iria fazer noite passada e você acabou dormindo.

Empire • Sergio Ramos Onde histórias criam vida. Descubra agora