Sergio e Tália eram amantes da adrenalina e do sexo, eram reféns da luxúria, do libido, e do queimor que sentiam quando estavam juntos, e o pior de tudo, que também eram reféns do adultério.
Ela fogo e ele a gasolina, e não há sinal de que vamos pa...
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Ainda naquela noite, eu me mantive dentro do quarto até o fim dela. Já era o início da madrugada quando finalmente parei de chorar e consegui me controlar, optei por tentar relaxar na hidromassagem que ficava no meu banheiro. Com minha cabeça apoiada na almofada aquática que constava no mármore da banheira, eu acariciava minha barriga enquanto conversava com Antonella.
Por mais que eu tentasse focar unicamente no meu momento com a minha filha, a todo instante memórias da minha primeira discussão com Sergio me invadiam. Ele nunca havia gritado ou agido comigo daquela maneira, me fazendo cogitar que realmente o estresse com o clube estivesse o afetando. Nunca tinha visto o mesmo daquele jeito, entretanto em nenhuma circunstância justificava a maneira que o mesmo agiu.
Pude ouvir batidas na porta do banheiro, me mantive sem mover um músculo, com o olhar focado na minha barriga enquanto a acariciava. A maçaneta girou e a porta foi aberta, sendo assim Sergio adentrou o vasto banheiro. Seus passos se aproximaram da hidromassagem, e de soslaio, pude notar sua silhueta sentando-se na pequena escada de mármore que dava acesso para a hidro.
Ele tocou minha outra mão por cima do mármore gélido, e a acariciou.
— Me desculpe — sua voz rouca soou como um eco no banheiro — Sei que nada justifica agir da maneira em que agi, e eu acabei realmente descontando todo o estresse e carga em você. Me desculpe.
Eu me mantive em silêncio, com o olhar fixo na minha barriga, ainda processando suas palavras. Sergio se aproximou ainda mais, ficando de uma maneira em que ele olhasse nos meus olhos. O mesmo tocou meu queixo com a ponta dos seus dedos, e delicadamente levantou meu rosto para que eu o olhasse.
— Você é a pessoa mais importante da minha vida, Lia — ele murmura, com seus olhos presos aos meus — Você, e os meus filhos... — seu olhar se dirige rapidamente para minha barriga, em seguida ele prende suas íris castanhas na minha —, nunca faria nada pra te magoar, ouviu? Minha vida agora se resume em fazer unicamente você feliz.
Um sorriso brotou no canto dos meus lábios, juntamente com meus olhos que se rechearam de lágrimas ao ouvir suas palavras. O mesmo pareceu compreender o sorriso nos meus lábios, e em resposta, ele beijou os meus delicadamente.
— Eu amo você — sussurro em resposta, e ele sorri com seus lábios grudados nos meus.
— Eu amo você, cariño — sussurra, em seguida se afasta — Posso me juntar a vocês? — questiona, retirando a sua camisa e ficando com seu tronco exposto.
