Capítulo - 78

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Ter Anastásia em meus braços, sentindo o seu cheiro suave e suas carícias em meu peito, faz com que a calmaria me invada de uma forma difícil de explicar

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Ter Anastásia em meus braços, sentindo o seu cheiro suave e suas carícias em meu peito, faz com que a calmaria me invada de uma forma difícil de explicar. O que me leva a perceber que acabei adormecendo, pois acordei com o barulho irritante do meu celular, que não faço a mínima ideia de onde possa estar, mas o som cessa e suspiro, sentindo-me cansado. Efeito dos acontecimentos na Boate e da noite não dormida, além de tudo que minha namorada e eu fizemos depois que retornei para o quarto.

Continuo deitado, desejando muito que minha namorada fujona não tivesse me deixado sozinho nesse quarto, mas começo a pensar em como Anastásia estava solta e desinibida e confesso que eu tenha a subestimado, pois sempre a vejo como uma joia rara e muito preciosa, mas também frágil e delicada, porém me esqueço de que de frágil ela não tem absolutamente nada.

O que pude comprovar isso na forma que se entregou a mim, fazendo-me também completamente rendido a ela. E, mesmo que eu não queira, é inevitável não pensar no passado, mas não de uma forma ruim, pois hoje eu consigo perceber e discernir que o que eu sentia pela Débora era sim paixão – e isso eu não posso e nem irei negar –, só que de uma forma carnal, onde eu recebia e dava prazer e apenas isso. Mas nunca senti a mínima conexão afetiva com ela ou com qualquer outra mulher, como eu sinto com a Anastásia.

A forma que ela me olha e me toca. O encaixe perfeito que nossos corpos têm como se fossem peças únicas de um quebra-cabeça. A intensidade e ferocidade que seus lábios deslizam nos meus, como se estivesse se entregando, mas também tomando posse do que é seu. Uma sinergia que abalaria qualquer razão lógica, completamente sem explicação, porque não se explica o inexplicável.

Nego com a cabeça e acabo dando risada, sozinho nesse quarto, pois no dia que Richard disse que o Christian que eu era quando adolescente, aquele que acreditava no amor e lia romances, ainda vivia em mim, eu neguei com todas as forças do meu ser e continuo negando, pois ao lado de Anastásia, devo admitir que eu não fosse mais como antes e sim um novo homem que não tem medo de amar e muito menos de ouvir ou falar que também ama.

O meu celular volta a tocar e acabo me assustando por estar divagando tanto, enquanto faço uma análise crítica de como fui e como sou hoje. Respiro fundo e levanto da cama, seguindo para o banheiro, local que vem o som estridente, e franzo o cenho ao ver que é o Aleksander quem está me ligando em plena manhã – ou quase tarde, não sei dizer – de domingo.

– Alô!

Bom dia, flor do meu dia! A mais bela de todo o meu jardim. – Respiro fundo e volto para o quarto, jogando-me na cama.

– Não diga que me ligou em pleno domingo para tentar me irritar, Aleksander? – Ouço sua risada e novamente respiro fundo, para não encerrar a ligação.

– Na verdade, eu liguei para saber como você está, por causa do... Você sabe.

– Para falar a verdade, estou melhor do que eu poderia imaginar ou achei que estaria.

Coincidências do Destino - Livro 1 - Série DestinosOnde histórias criam vida. Descubra agora