Capítulo - 27

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A vida é mesmo cheia de surpresas e inconstâncias, pois num momento eu estava sentindo o meu coração doer por ter me apaixonado por um homem que até então não gostava de mim, mas no outro, estou sentindo o toque firme e quente de sua mão na minha ...

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A vida é mesmo cheia de surpresas e inconstâncias, pois num momento eu estava sentindo o meu coração doer por ter me apaixonado por um homem que até então não gostava de mim, mas no outro, estou sentindo o toque firme e quente de sua mão na minha durante o trajeto até a minha casa, enquanto seguíamos numa conversa tranquila, mesmo que alguns tópicos me deixasse um pouco triste, como a falta que sinto do Padre Lutero, a preocupação de não saber nada do meu Tio Marco e o fato de eu não conhecer os meus pais, mas eu sei que isso faz parte do processo para nos conhecer melhor, mesmo que eu ainda não tivesse coragem de ter perguntado nada sobre ele.

No entanto à medida que nos aproximávamos de casa, eu comecei a me sentir ansiosa e de repente a insegurança e a vergonha começaram a me sufocar e, isso foi o suficiente para eu ter me esquecido de perguntar novamente como o Segurança dele sabia onde eu morava, mas assim que desci do carro, eu fiquei sem saber o que fazer ou falar e, apenas convidá-lo para entrar que veio a minha cabeça e quando ele aceitou, eu pensei que iria desmaiar na frente dele, igual uma boba apaixonada. Ai meu Deus! Eu sou mesmo uma boba apaixonada, mas isso não me impediu de correr para o meu quarto para ter uns minutinhos, sozinha, até que a coragem para encará-lo chegasse.

Depois de conseguir controlar o tremor do meu corpo e respirar fundo algumas vezes, eu saio do quarto para enfrentar minha vergonha de ter um homem na minha casa que não fosse um dos meus amigos, mas chegar à sala e ver a Thaís sendo desagradável como só ela sabe ser e ainda falar com Christian como se ele fosse o Caleb, que sempre tratou suas grosserias com seu jeito sarcástico e brincalhão, fez-me desejar ter um buraco para me enfiar, pois sinceramente eu não sei como irei olhar para a cara dele depois de ter presenciado o quanto Thaís pode ser venenosa, no entanto, ouvi-lo falar que é o meu namorado fez o meu coração acelerar de uma forma descontrolada e vê-lo me defendendo e fazendo com que ela se calasse fez com que eu me sentisse segura e protegida pela primeira vez, pois foi diferente de todos que brigaram com ela por ser tão amargurada e me tratar tão mal, mas eu não consigo deixar de ficar triste, pois eu queria que ela fosse diferente, que vivêssemos bem, como uma família que sempre deveríamos ter sido.

Quando Christian se virou em minha direção, deixando Thaís calada e apesar de ter ódio cintilando em seus olhos ao me encarar como se pudesse me matar ali mesmo na sala, eu pude ver também que eles estavam marejados, mas ela foi completamente esquecida por mim, quando eu vi a tempestade que Christian continha dentro daqueles olhos cinza, parecendo um vulcão prestes a entrar em erupção, o que contrastava com a delicadeza que ele falou comigo e pegou a minha mão, pedindo-me para leva-lo até o meu quarto, o que mesmo confusa, eu fiz.

Assim que ele fechou a porta e avançou sobre mim, eu fiquei assustada, mas ter os seus lábios nos meus de forma tão suave e o seu toque firme e possessivo, mas ao mesmo tempo delicado, fez-me perceber que ele não me machucaria e me entreguei novamente em seus braços, mas não vou negar que ele me deixou assustada quando praticamente exigiu que eu arrumasse as minhas coisas para voltar para a sua casa com ele e, apesar de concordar, que a Thaís estivesse mesmo descontrolada quando ela começou a gritar e a quebrar as coisas dentro da casa, eu sei que ela não me faria mal, não fisicamente pelo menos, bom, eu acredito que não, mas não vou tentar negar que o real motivo que me fez acompanha-lo foi apenas por que eu queria ficar mais tempo com ele e nos conhecermos melhor, como ele havia dito que faríamos.

Coincidências do Destino - Livro 1 - Série DestinosOnde histórias criam vida. Descubra agora