Capítulo - 106

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Acordo ouvindo batidas na porta e o meu nome ser chamado, e por um momento fico atordoado sem entender o que está acontecendo

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Acordo ouvindo batidas na porta e o meu nome ser chamado, e por um momento fico atordoado sem entender o que está acontecendo. Verifico o horário e vejo que são quase 03h00 da manhã e fico em alerta, levantando-me e procurando a calça do meu pijama para vesti-la. O meu coração acelera quando penso que o Richard esteja se sentindo mal e caminho a passos rápidos abrindo a porta e encontrando-o mais sério do que costuma estar.

- Está sentindo alguma coisa, Richard?

- Eu estou bem, Christian, mas precisamos ir ao Centro de Comandos. - Franzo o cenho, mas se ele está aqui, neste horário, alguma coisa grave aconteceu.

- Irei me vestir e já desço.

- Ana?

- Está dormindo.

- Ótimo! Deixe-a dormindo, agora vá se vestir que esperarei na sala. - Apenas assinto e volto para o quarto, mas me assusto quando a luz é acesa, vendo olhos azuis preocupados cravados em mim.

- Aconteceu alguma coisa, Christian?

- Não sei ainda, Anastásia, mas volte a dormir. - Aproximo-me e beijo os seus lábios. - Irei apenas ver o que o meu irmão precisa e não demoro. - Ela segura a minha mão, assim que tento me afastar, fazendo-me encará-la.

- Eu sei que aconteceu alguma coisa, Christian, o Richard estava mais sério do que costuma estar. Eu percebi isso ouvindo a voz dele. - Sorrio para tentar dissipar a preocupação de seus olhos, e volto a me aproximar, acariciando o seu rosto delicado.

- Sinceramente eu não sei o que o meu irmão precisa falar comigo, mas não se preocupe tudo bem? Se fosse algo sério, ele teria dito de imediato. - Ela pensa por um momento, mas acaba assentindo. - Tente dormir novamente, pois você precisa descansar. - Levo minha mão a sua barriga ainda plana, acariciando-a e sorrio ainda mais por saber que os nossos grãozinhos estão se desenvolvendo ali. - Assim que falar com ele, eu voltarei para vocês. - Ela sorri por eu falar no plural, mas é impossível não fazer isso.

- Tudo bem, Amor. - Volto a beijá-la e caminho para o closet, pegando uma boxer, uma calça jeans e uma camiseta qualquer, vestindo-as rapidamente.

Porém por mais que eu diga que não deva ser nada sério, nem eu consigo acreditar nisso, afinal, o meu irmão não bateria na porta do meu quarto às 03h00 da manhã se fosse algo que pudesse esperar o dia amanhecer. Paro por um momento e me lembro de que iriam verificar o galpão nos fundos da GRS e não tenho um bom pressentimento quanto a isso.

Respiro fundo e sigo para o banheiro, escovando os dentes e jogando uma água no rosto. Passo as mãos em meus cabelos, arrumando-os e faço uma careta, percebendo que preciso de um corte urgente, mas balanço a cabeça por não ser o momento para pensar nisso e volto para o quarto, encontrando Anastásia ainda sentada na cama, muito pensativa.

- Volte a dormir tranquila, meu Amor! Não precisa se preocupar que eu não pretendo demorar.

Ela apenas assente, mas continua me olhando e sei que quer fazer várias perguntas, das quais ainda não tenho nenhuma resposta, mas quanto mais eu protelar para descer e falar com o meu irmão, mais eu irei demorar a voltar. Sendo assim, aproximo-me rapidamente da cama, selo os nossos lábios e caminho na direção da porta, saindo do quarto não querendo pensar em nada negativo que possam ter encontrado naquele galpão.

Coincidências do Destino - Livro 1 - Série DestinosOnde histórias criam vida. Descubra agora