Capítulo - 60

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Depois de arrumar minhas malas, colocar alguns livros e fotos em uma caixa e separar algumas roupas que vou dar para doação por não usá-las mais, Christian e eu voltamos para a cozinha no momento que minha tia iria nos chamar para almoçar

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Depois de arrumar minhas malas, colocar alguns livros e fotos em uma caixa e separar algumas roupas que vou dar para doação por não usá-las mais, Christian e eu voltamos para a cozinha no momento que minha tia iria nos chamar para almoçar. O cheiro da comida dela faz o meu estômago se manifestar e confesso que eu estava com saudades do temperinho dela.

Minha tia com certeza está tentando impressionar o Christian, pois ela preparou uma Paella, acompanhada com salada verde, tomate e nozes e, tenho certeza que ela acordou bem cedo para ir até ao Supermercado e a Peixaria para pegar os frutos do mar bem frescos, ainda mais sabendo o quanto ela é exigente na compra desses ingredientes, consigo imaginar ela perguntando várias vezes para o Senhor Manoel, da Peixaria, se são mesmo frescos e sem perceber acabo dando uma risadinha, chamando atenção deles para mim.

– O que foi Borboletinha? – Tia Ângela pergunta carinhosa me dando um sorriso e eu mordo meu lábio para não dar risada.

– Não é nada, Tia, eu estava apenas pensando o quanto a Senhora deve ter brigado com o Senhor Manoel até ele provar que os frutos do mar eram mesmo frescos.

– Ora, aquele Stronzzo (idiota) já tentou me enganar uma vez, agora ele não faz mais isso. – Christian nos olha confuso e eu sorrio para ele.

– Uma vez eu fui buscar um peixe para minha tia fazer assado e quando ela desembrulhou o pacote, ela surtou dizendo que estava velho e sem pensar duas vezes, quando eu vi, estávamos as duas na Peixaria e a minha tia brigando com o pobre homem. – Dou risada e minha tia fica envergonhada. – Ela ameaçou... A bater no Senhor Manoel... Com o peixe. – Gargalho e quase não consigo terminar de falar e ele tenta segurar o riso, por ver que minha tia está constrangida.

– Ana! O que o seu namorado vai pensar de mim? Que sou uma louca encrenqueira? – Ela nega com a cabeça e olha para Christian, vermelha de vergonha. – Me desculpe por isso, essa menina às vezes não tem filtro. – Continuo rindo e ele nega com a cabeça.

– Não se preocupe com isso, Ângela. – Ele pega a minha mão e sorri de lado. – Eu já estou me acostumando com esse jeitinho espontâneo dela. – Ele fica me olhando com seus olhos cinza penetrantes e sinto o meu coração acelerar, até que tia Ângela pigarreia chamando a nossa atenção e quem ficou constrangida por ter ficado imersa nos olhos do meu namorado agora fui eu.

– Você havia dito que convidou a Ana para trabalhar na sua Empresa, Christian, o que você faz?

– Eu sou Engenheiro Naval. – Ele bebe um gole do vinho que ainda tinha em casa, pois Tio Marco sempre gostou dessa bebida e continua, após limpar os lábios com o guardanapo. – Eu tenho alguns clientes de outros países e como eu disse, sempre que preciso me reunir com eles, tenho que contratar um Intérprete, tendo em vista que o único outro idioma que eu falo é o Espanhol. – Minha tia sorri e assente.

– A Ana fala quatro idiomas, como você mesmo sabe. – Ele assente sorrindo de lado e eu baixo o olhar para o meu prato, por ter tanta atenção em mim, afinal, isso não é nada demais. – Quando ela era pequena, achávamos que poderíamos estar forçando-a demais nos estudos, mas ela sempre aprendia com tanta facilidade e nunca reclamava e com isso o Marco sempre a incentivou a fazer novos cursos.

Coincidências do Destino - Livro 1 - Série DestinosOnde histórias criam vida. Descubra agora