Capítulo - 25

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Saber que os inconvenientes e intrometidos que eu chamo de irmãos e Aleksander que não tem senso nenhum, estavam observando o tempo inteiro a minha conversa pelas janelas, conseguiu me tirar do sério em frações de segundos, no entanto no momento q...

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Saber que os inconvenientes e intrometidos que eu chamo de irmãos e Aleksander que não tem senso nenhum, estavam observando o tempo inteiro a minha conversa pelas janelas, conseguiu me tirar do sério em frações de segundos, no entanto no momento que ouvi a voz delicada e preocupada de Anastásia, assim como o toque suave de sua mão na minha, fez com que a minha irritação se dissipasse na mesma proporção.

Ouvi-la dizer que iria conversar com os meus irmãos para que eles não interpretassem a nossa aproximação de forma errônea me surpreendeu, por ver que de fato ela se importa mesmo com a opinião dos dois, mas não mais em vê-la os defendendo dizendo que estavam apenas preocupados comigo por não ter retornado para dentro de casa e sem pensar a silenciei selando os seus lábios com os meus deixando-a envergonhada.

Nesse curto intervalo de tempo que passei ao seu lado, eu pude ver o que o Richard quis dizer sobre ela ser especial, pois Anastásia conseguiu além de me arrancar um sorriso, também uma gargalhada que há muito tempo eu não sabia mais como era fazer isso e, se ainda me restasse dúvida - o que não é mais o caso - que ela não fosse sincera com suas intenções, isso teria sido completamente descartado, pois além de ser muito transparente com suas emoções e sentimentos, é também leve, iluminada, é como uma lufada de ar fresco que me fez respirar novamente.

Eu pude perceber também que ela é muito direta e curiosa, não conseguindo disfarçar quando quer saber algo, fato que me deixou sem reação no momento que me perguntou sobre quem eu falava no escritório com Aleksander, mas sem querer entrar em detalhes, respondi de forma sucinta, mesmo que eu tenha visto em seus olhos que ela não tivesse ficado satisfeita com a minha resposta, porém concordou em entrarmos, mesmo que ela estivesse completamente envergonhada por ter que olhar para os meus irmãos depois de provavelmente terem presenciado o nosso beijo na parte externa da casa e, dessa forma entramos na sala, onde encontramos os paspalhos tentando disfarçar, - e muito mal por sinal - que estavam bisbilhotando o que não deveriam.

No entanto eu fiquei surpreendido comigo mesmo, com a sensação estranha que senti no peito no momento que Caleb a tomou em seus braços, fazendo com que o meu sangue corresse rápido em minhas veias e não foi diferente de quando ouvi Aleksander a chamar de morena e num ato impensado a puxei para a o proteção dos meus braços, dando-lhe um beijo casto na presença dos três antes que ela saísse em disparada para encontrar os seus amigos.

- O que é isso? Por um acaso temos um Neandertal na família e não sabíamos disso? - Caleb fala no momento que Anastásia some do nosso campo de visão gargalhando em seguida sendo acompanhado por Aleksander e eu fiquei apenas os encarando, porque sinceramente não me reconheci quanto a essa minha atitude.

- Por um momento, eu pensei que você iria demarcar um perímetro com urina, apenas para outro macho não se aproximar. - Aleksander completa entre risos e eu os encaro, irritado.

- Vocês dois querem calar a boca que estão me irritando?!

- Ah novidade, irmãozinho! Estranho seria se não se irritasse tão fácil. - Caleb se aproxima ainda rindo e me pega de surpresa me abraçando, fazendo-me retribuir pelo susto da sua ação. - Você não imagina o quanto eu estou feliz que tenha se dado uma oportunidade, meu irmão. - Ele se afasta mantendo as mãos em meus ombros e vejo os seus olhos tão iguais os meus brilharem com sinceridade, assim como o seu sorriso costumeiro em seus lábios.

Coincidências do Destino - Livro 1 - Série DestinosOnde histórias criam vida. Descubra agora