Capítulo - 07

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Entrar na minha Empresa me remete a sensação de prazer e realização que tanto idealizei quando ainda era um adolescente, no entanto por mais que essa parte da minha vida esteja caminhando bem, eu sinto que algo me falta e eu não deveria me sentir ...

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Entrar na minha Empresa me remete a sensação de prazer e realização que tanto idealizei quando ainda era um adolescente, no entanto por mais que essa parte da minha vida esteja caminhando bem, eu sinto que algo me falta e eu não deveria me sentir assim, tendo apenas 25 anos, mas é inevitável devido às circunstâncias.

Não vou negar que eu não sinta um pouco de inveja da leveza do Caleb que sempre está com um sorriso no rosto, ou até mesmo do jeito centrado do Richard, que mesmo tendo passado por uma situação delicada há alguns anos, não permitiu que isso interferisse em sua vida, ou pelo menos ele não demonstra ter sido tão afetado, no entanto eu não posso afirmar, até porque quem pode fazer isso ou contar essa história é o meu irmão e, digamos que a minha própria história seja conturbada o suficiente para que eu possa me preocupar com a deles.

Eu vivo constantemente com um vulcão prestes a entrar em erupção dentro de mim e, por vezes me sinto como uma bomba relógio que a qualquer momento irá explodir, mas a recém-prática adquirida, faz com que eu pareça um iceberg – palavras que eu já ouvi inclusive de alguns dos meus funcionários –, não que isso me incomode, até porque a fama me precede.

No entanto eu abandono esses pensamentos que nada me acrescentam no momento, ao sair do elevador e caminhar para a minha sala, sendo seguido por Taylor que mais parece estar pronto para um combate a qualquer momento e se eu ainda soubesse como se faz isso, estaria sorrindo por andar com esse armário atrás de mim.

– Bom dia, Senhor Grey. – Laura me cumprimenta e eu apenas dou um aceno de cabeça. – O Dr. Carter já chegou e está em sua sala com o Senhor Wright. – Ela fala de forma afobada, mas apenas assinto e caminho para a minha sala, pois esses dois são quase piores que os meus irmãos.

– Bom dia, Christian! – Aleksander me cumprimenta sorrindo, sentado em minha cadeira e eu apenas o olho. – Pelo visto teremos o seu humor de sempre, ou seja, nenhum. – Oliver apenas me olha calado, mas sei que está me analisando.

– Eu até poderia estar com o humor melhor se a minha sala não tivesse sido invadida. – Ele bufa e revira os olhos, uma mania que compartilha com o Caleb. Dois irritantes.

– Pelo amor de Deus, Christian, não são nem 08h00 da manhã e você já está com esse humor do cão?

– Aleksander, saia da minha cadeira e me deixe em paz. – Ele se levanta e bate a mão em minha cadeira como se estivesse a limpando e faz uma mesura exagerada para eu me sentar. – Sinceramente, eu acho que você escolheu o curso errado, deveria ser Comediante e não Engenheiro. – Falo de forma ácida e ele me ignora.

– E se você transasse mais, não estaria com essa cara de quem não gostou porque nem chegou a comer. – Apenas o ignoro fazendo uma carranca.

– Pelo visto, você novamente não dormiu a noite? – Oliver faz a sua observação e eu suspiro.

– Não! Eu não dormi, mas vamos ao que interessa. – Eles assentem e Aleksander retoma a sua postura profissional. – Antes de começarmos a conversar sobre o Estaleiro, eu quero avisá-los que no próximo mês eu estarei viajando para o México e ficarei fora por um tempo. – Eles ficam atentos ao que digo e eu continuo. – Ontem Raymond Steele esteve aqui e ele quer que a GNIH desenvolva uma plataforma para extração de Petróleo no Golfo do México e depois de analisar o levantamento dos Geólogos eu comecei a fazer um esboço do projeto.

Coincidências do Destino - Livro 1 - Série DestinosOnde histórias criam vida. Descubra agora