Capítulo 17

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"Onde o poder predomina, há falta de amor."
Carl Jung

Semanas depois.

— Como está la mujer de mi vida? — Bianca se virou ao ouvir a voz de Vicente, e largou a louça sobre a pia para correr até ele, o abraçando apertado enquanto distribuía beijos em todo seu rosto. — Isso é que eu chamo de uma recepção calorosa.

— Estava morrendo de saudades! — Segurou seu rosto entre as mãos, sentindo a barba que começava a crescer arranhar sua pele, enquanto o beijava profundamente.

— Eu também, mi amor. Três dias infernais longe de você. — Afundou o rosto em seus cachos e aspirou seu cheiro floral. — Estoy enamorado de ti. — Colocou seu cabelo atrás da orelha e olhou em seus olhos. — Perdidamente apaixonado. — Todos aqueles dias vivendo juntos, os uniu de uma forma inimaginável. Eram tão bons juntos, que mesmo no início a sincronia dentro do apartamento era perfeita, como se fossem um casal há muito tempo.

— É recíproco, espanhol. — O beijou mais uma vez, sentindo o sorriso dele se expandir em seus lábios.

— O que fez nesse tempo? — Passou um braço em torno de sua cintura e a guiou até o sofá da sala, onde se sentou e a acomodou em seu colo. — Ocupada com as aulas de espanhol?

— Yolanda ficou orgulhosa com o tanto que me dediquei nesses últimos dias. Disse que você me distrai muito. — O rapaz riu.

— Devo ficar mais tempo longe então? — Arqueou uma sobrancelha.

— Nem brinque com isso! Estava ficando doida sem você aqui. O que me confortava era saber que não estava com Dulce outra vez. — Vicente suspirou.

— Não vamos por aí, está bem? Já disse que foi apenas trabalho. Não quero discutir sobre isso novamente. — Ela assentiu, apesar de não ter conseguido engolir a tramóia de Marisa há algumas semanas.

A mulher era dona de sua própria empresa de maquiagem e cosméticos, e recentemente estava lançando sua própria linha de joias. Para o catálogo e propagandas de lançamento, insistiu para que Dulce fosse sua modelo, depois praticamente obrigou Vicente a ser o fotógrafo. Não teria sido nada de mais, se a mulher não tivesse insistido para que as fotos fossem feitas em Barcelona. O motivo? Manter Vicente perto de Dulce e longe de Bianca.

— Tem razão, sem clima tenso. Me deixe matar minha saudade. — Se agarrou mais a ele, o beijando profundamente enquanto ele a deitava sobre o sofá, pairando sobre ela.

— Posso mostrar um jeito melhor de matar a saudade? — Deixou as mãos escorregarem por suas coxas, se aventurando por debaixo da saia preta até alcançar as laterais de sua calcinha.

— Dê o seu melhor, espanhol — provocou, elevando os quadris para facilitar seu trabalho ao retirar o pequeno tecido.

— Dê o seu melhor, espanhol — provocou, elevando os quadris para facilitar seu trabalho ao retirar o pequeno tecido

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Vivendo Um Sonho [Desejos Ardentes - Livro Três] - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora