" Noite de Melhores Amigos "

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Washington DC: 10:00 am 15°f ( Will pov )

É manhã, estou na editora; sentado em minha mesa gigante, com vários papéis espalhados, os anéis em meus dedos inquietos, batem na mesma em ato de ansiedade, Jade não me atende, não responde minhas mensagens, passei em seu apartamento hoje mais cedo, ela parecia não estar, pensei em ir ao seu trabalho... Mas não; se ela quer um tempo sozinha, eu respeitaria o seu espaço.

Não entendo o que poderia ter acontecido, estávamos tão bem ontem... Será que minha garota ficou chateada pela minha discussão com Noah? Mas por que?

Ah Jade... A garota de cabelos pretos intensos, o preto fodidamente lindo; que fazia contraste com sua pele clara, a minha garota de olhos castanhos, aqueles olhos escuros que acalentam minha alma, a garota doce e perspicaz, a única capaz de me fazer sentir; o que de errado eu fiz agora? Queria tanto ter a segurança e certeza de poder me apaixonar outra vez... Que medo... Que incerteza do caralho.

Inquieto em meu lugar, me ajeito na cadeira, colocando alguns papéis em mãos, vejo Noah adentrar minha sala.

– não sabe mais bater? — pergunto o encarando.

– você me chamou aqui, o que quer? — ele pergunta, se sentando em minha frente.

– preciso de sua ajuda. — ele franze o cenho.

– isso é surpresa para mim, mas pode falar, somos irmãos; não negaria ajuda a você. — o olho sem paciência.

– não, nem vem com esse papinho de irmãos, a situação aqui é de apenas uma simples ajuda, acha que pode se considerar meu irmão, tentando roubar a minha garota? — ele revira os olhos.

– me fale o que quer. — ele muda de assunto, típico.

– preciso do contato daquele seu amigo de Los Angeles, o Aidan.

– Aidan? O detetive? — ele pergunta surpreso.

– não... Aidan, o dono do circo. — bufo. – claro que é o detetive.

– precisa de minha ajuda, e ousa soltar piadas?

– não ferra Noah.

– ah willzinho, seja mais paciente com seu primo mais bonito. — ele sorri em deboche.

– pode me ajudar ou não? — questiono.

– pode me falar o motivo? — desvio o olhar.

– não sinto que me ajudaria. — Noah respira fundo, passando a mão por seu cabelo loiro bagunçado, ajeitando seu sobretudo em seguida.

– sei que temos um conflito, por que somos interessados na mesma garota.

– outra vez, não é? — o corto.

– Ana enganou a nós dois Will, éramos crianças, quantas vezes preciso te explicar? Eu também sofri com isso.

– não não... não quero que fale dela, por favor. — Ana... A garota de pele escura, cabelos cacheados, e olhar indiscreto, a filha da puta que destruiu meu coração.

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