Verdades de Inverno.

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Washington DC: 18:00 Pm 14°f ( Jade pov ) Obs: Atenção Na Foto de Capa.

Depois de todo ocorrido no galpão, trouxe Noah para casa dele, e estou em uma tentativa difícil de cuidar de seu ombro.

– cuidado, por favor. — ele fecha os olhos com uma expressão de dor.

– tá feio... certeza que não quer ir ao hospital? — encaro seus olhos azuis.

– eu aguento. — ele diz com dificuldade.

– Noah... — toco seu rosto. – uma barra de ferro caiu em seu ombro, mesmo sendo pequena, machucou, acha mesmo que não precisa ir ao hospital?

– já passei por coisas piores, acredite. — ele sorri fraco, e sela meu lábio em seguida. – eu aguento.

– o que vai acontecer agora? — pergunto colocando um curativo na ferida em seu ombro.

– o galpão já era. — ele respira fundo. – vamos esperar até que alguém fale algo, e investigar quem era o outro cara que estava com seu irmão lá.

– preciso falar com Finn...

– não, Jade... você ouviu, ele não queria estar lá, parecia mais algo forçado, não acho que Finn esteja tramando algo ruim e... melhor mantermos isso apenas entre nós três por enquanto.

– é... tem razão. — sorrio fraco.

– ei... — ele toca meu rosto. – vamos resolver isso, ok? vai ficar tudo bem. — ele sela minha testa e me encara em seguida.

– Noah... — toco seu rosto. – você é tão gentil, tão bom... — ele sorri.

– bom? — ele solta uma risada nasal.

– literalmente bom. — rimos.

– você é de fato uma garota incrível. — ele me olha com ternura.

– vejo verdade em seus olhos. — sorrio fraco. – e um pouco de preocupação também. — franzo o cenho. – algo a mais está te preocupando? — passo meus dedos sobre seus fios loiros macios.

– não falo com minha mãe desde que ela esteve aqui pela ultima vez. — ele diz baixo, e desvia o olhar em seguida.

– não acha melhor ir ver pessoalmente o que pode estar acontecendo? — pergunto preocupada.

– William me disse a mesma coisa, mas... — ele respira fundo. – não sei se me sinto bem em voltar aquela casa.

– apoio você em qualquer decisão, mas Will iria te acompanhar, não iria? — ele assente com a cabeça. – então, não vai estar sozinho, por mais que pareça difícil pensar assim, ir até lá e ver o que está acontecendo pode te fazer bem, mas só vai saber se for. — acaricio seu ombro de leve.

– tem razão, vou pensar sobre.

– isso. — sorrio. – eu pedi comida, posso ir para casa mais tarde.

– pode passar a noite aqui. — ele me encara.

– eu adoraria. — solto uma risada nasal. – mas não trouxe nada de roupa, e amanhã tenho que estar o mais cedo possível na Forbes.

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