O outro lado da história.

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Washington DC: 8:00 am 14°f ( Noah pov ) obs: atenção na foto de capa.

Nessa manhã de domingo, acordei com o claro de minha janela batendo em meus olhos... Me viro na cama, encarando o teto de meu quarto, minha mão pousa sobre minha tatuagem em meu peito, eu estava pensativo... Não foi justo o modo que falei com jade, o jeito que falei de Will para ela, não... Não foi justo.

Eles são melhores amigos, eu sei disso; vejo o quanto ela gosta dele, mas porra... Me fervia por dentro ver a incerteza de Will sobre aquela garota incrível, eu sei por tudo o que ele passou, mas... Me fervia de toda forma.

Ah Jade... Eu gosto tanto de você, seu sorriso me encanta, seus cabelos me cativam... Seu jeito de falar, de agir, de se expressar, queria te levar a Los Angeles e te mostrar as galerias de artes lindas, queria te levar a Paris e te servir um vinho caro em uma tarde nublada, queria levá-la a sienna, e passear de barco segurando sua mão delicada, tão verdadeira quando uma nota musical, tão linda quanto uma obra renascentista... O que você fez comigo?

Levanto para ir tomar um banho, hoje eu iria tomar café com um velho amigo meu, Rick, somos amigos desde que comecei a visitar Washington, temos que pôr assuntos em dia.

Após o banho breve, visto minha calça em alfaiataria clara, com uma camisa branca simples, de mangas curtas; ponho meu colar de fênix que eu tanto gostava, e ajeito minha pulseira de serpente em meu pulso tatuado.

Bagunçando um pouco meus cabelos cheios e inquietos, pego as chaves de meu carro e sigo para o encontro de Rick na cafeteria, Harry styles tocava em meu carro, trazendo em seguida " sadderdaze " de the neighborhood, Arctic monkeys ecoava em meu carro quando eu finalmente havia chegado no local.

Chego em frente a cafeteira, já avistando Rick, que estava sentado nas mesas logo em frente.

– quanto tempo hein. — ele indaga feliz.

– é... Duas semanas. — sorrio.

– o que houve? Que cara é essa?

– acho que machuquei uma garota. — falo me sentando.

– isso é novidade... Você nunca machucou ninguém, apenas a si mesmo.

– uau... Isso ajudou muito minha auto estima sentimental.

– pedi um café pra gente, tudo bem? — ele pergunta.

– sem problemas. — olho para as crianças que brincavam do outro lado da rua.

– como vão os desenhos? As pinturas? Fotografias?

– quero abrir minha galeria, fiz uns desenhos novos...

– avisou a sua família? — ele pergunta curioso.

– ninguém se importa Rick... Meu pai odeia a idéia de tudo o que faço, de toda a arte que consumo, ele jamais entenderia.

– e Will? Ele não te apoiava tanto nisso?

– eu confio nele... Mas não acho que temos mais essa irmandade toda para compartilhar idéias. — indago triste.

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