𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋 || Podemos permitir que as coisas ruins que aconteceram conosco definam quem somos. Ou podemos apenas definir quem somos.
ELA TEVE uma visão sobre o futuro e a morte de um desconhecido, até onde ela sabia. E com isso decide que salvá...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A BIBLIOTECA PARECIA ESTAR MAIS FRIA AQUELA NOITE. Talvez alguma janela estivesse transmitindo alguma corrente de ar. Malia andava com sua varinha por conta da falta de luz que havia ali, estava tudo um breu.
— Tem alguém aí? — a voz ecoou pelo local — Olha se isso for alguma brincadeira eu já aviso que é de muito mal gosto.
Tudo pareceu estar em silêncio. Um silêncio mórbido e amedrontador, o que deixava Malia mais e mais agoniada.
— Bellatrix é você? Se for por favor aparece...eu não quero ter que lidar com você e suas gracinhas tão tarde da noite.
A porta principal da biblioteca foi ouvida, primeiro abrindo e depois fechando. Sua visão ficou turva e a falta de ar lhe invadiu. Seu problema com dificuldade de diferenciar sonho de realidade estava ali. Mais uma vez.
Será que tudo aquilo não passava de uma ilusão? Algo projetado por sua mente? Seu corpo cedeu ao chão, sua varinha caiu por outro canto, ela tremia pelo frio e por não conseguir respirar direito.
"Olhe para seus dedos...olhe para seus dedos"
Pensou, mas não conseguia, mal se movia e sua voz interior ainda sim repetia aquelas palavras. Ela não soube ao certo quando sentiu um corpo quente lhe assegurar em seus braços, mais ela pode sentir quando saiu do chão duro para o pequeno sofá da biblioteca.
— O que faz aqui? — a voz soava preocupada, Regulus tinha a mania de mostrar insegurança na voz ao seu preocupar — Está congelando pelo frio...
Ele tirou a capa que vestia colocando sobre a garota que até então parecia olhar para ele como se não fosse real...como se ele não estivesse ali.
— Malia fale comigo — pediu Regulus em desespero — Sei que está brava, mais fale comigo pelo amor de Merlim.
— Está aqui...está mesmo aqui...
— Que pergunta, é claro que estou — ele soltou uma risada baixa — O que fazia aqui em baixo? E ainda mais com esse frio?
— Recebi um bilhete — lhe respondeu se acomodando só sofá — Dizia para vir para cá...talvez possa ter sido uma brincadeira.
— De mal gosto, é a noite mais fria do ano — passou os dedos pelo braço da menina, mesmo coberto pelo tecido ele sentia que ela ainda estava tremendo — Está me olhando...
— O que disse?
— Mal me olha nos olhos...já faz mais de uma semana — torceu o nariz em uma careta confusa — E quando me olha...esbanja desprezo.
