𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋 || Podemos permitir que as coisas ruins que aconteceram conosco definam quem somos. Ou podemos apenas definir quem somos.
ELA TEVE uma visão sobre o futuro e a morte de um desconhecido, até onde ela sabia. E com isso decide que salvá...
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AS VEZES O DESTINO parece cruel. Te separa da pessoa que você pensa ser tudo na sua vida. Mas apesar de cruel, duvidoso e infeliz, às vezes, o destino não erra. Uma história pra ser quase perfeita precisa ter curvas. E o relógio não pode soar sempre à meia-noite.
— Você tinha que falar pro meu pai parar de procurar um milagre — disse Malia a Dumbledore — Ele perdeu a esposa...já passou por coisas ruins de mais não acha?
— Você Malia, somente você é a razão da vida de tormento dele não ter sido em vão criança — respondeu o mais velho — Você e sua irmã são a única coisa que ainda lhe fez querer viver, então se não for lutar por si mesma, lute por ele.
— Mas eu não quero mais lutar — confessou a mais jovem, aquilo saiu com tanto pesar — Eu não posso salvar o meu pai...ou a você...ou a Regulus...minha irmã...eu não posso salvar ninguém. Eu não sou uma salvador Dumbledore, eu sou no máximo uma assassina.
— Me escute — pediu ele se levantando cautelosamente — Sarah e Hardin Avery não foram sua culpa.
— Eu estou falando da minha mãe!! — disse ela em um desespero completo — Ela está morta por minha culpa.
— Sua mãe não foi culpa sua criança!! — Dumbledore se exaltou ao ouvir tais palavras. Porque no fundo sabia que a morte de Diana poderia ter sido evitada...por ele — Se quer culpar alguém, ótimo, então me culpe.
Ela lhe encarou de certa forma surpresa por ouvir aquelas palavras, passou tanto tempo o culpando que agora ouvir de sua própria boca não parecia real. Ou certo.
— Eu bem que tentei — disse Malia — Não importa como eu olhe para esta situação, é sempre minha responsabilidade. Então para, e me deixe ir por favor, porque eu estou exausta...eu estou tão exausta. E se tem uma coisa que eu quero agora...é a minha mãe.
Seus olhos estavam marejadas de tristeza, a verdade é que Malia jamais se recuperaria, não importa o quanto tentasse ela sempre seria aquela que foi manipulada, usada como fantoche e arma por Tom Riddle. E sempre seria aquela que levou a mãe de encontro com a morte. A estações mudariam...mas aqueles acontecimentos jamais.
— Eu...espero que saiba que estou aqui para lhe ajudar — Dumbledore tentou lhe abraçar mas ela se afastou. Não suportava aquela situação.
— Só para...para de tentar reparar esse erro...porque jamais vai conseguir — confessou ela caminhando até a porta — Você me entregou a ele, deixou que ele me usasse da maneira que ele quis...então não pense que haverá perdão para isso. Apenas...lide com os demônios e me deixa fora disso.
Ela saiu da sala no momento exato que a professora McGonagall adentrou, ficou confusa por toda aquele clima de pesar e não deixou de perguntar a Alvo o que haveria ocorrido.
