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•ASSINARA SUA SENTENÇA•

MALIA ANDAVA pelos grandes corredores de pedra, ela não estava totalmente sã do aconteceu em sua vida em todos os últimos meses, tinham lembranças e memórias que ela mal sabia que tivera vivido

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MALIA ANDAVA pelos grandes corredores de pedra, ela não estava totalmente sã do aconteceu em sua vida em todos os últimos meses, tinham lembranças e memórias que ela mal sabia que tivera vivido.

Mas uma voz a chamava, a deixava cativada pela curiosidade. Pensou muitas vezes aquela noite de dar as costas, e simplesmente ignorar a voz...mas algo dentro dela palpitava e ela sabia que não poderia simplesmente ignorar, até porque ela não queria ignorar, iria até o fim.

A voz a levou para o banheiro dos monitores no sétimo andar, pelo o que sabia ele estava interditado desde muitos e muitos anos atras e era onde habitava a murta-que-geme, uma fantasma que tivera um trágico fim.

— Ei você não pode entrar aí — disse a Murta para Malia que estava frente a pia quebrada. — É proibido, Dumbledore vai saber disso!! Pirraça, pirraça!!

Murta berrava por pirraça que ainda não havia aparecido, mas todos seus berros eram abafados pela voz em sua cabeça, ele mandava repetir algo e assim foi feito.

– Abra – disse Malia.

Em uma língua que nem mesmo ela sabia que exista pode dizer as palavras corretas que fizeram a pia se deslocar e se abrir revelando um grande túnel para o subterrâneo do castelo. Algo parecia querer lhe empurrar para dentro, algo dentro dela ainda acreditava que aquilo era o certo. Porém o medo do desconhecido ainda era evidente...mas sua cabeça voltou a doer e a voz voltou a ser presente, parecia cada vez mais alta.

Malia seguiu em silêncio. Baixou o corpo lentamente para dentro do cano e se soltou. Foi como se ela se precipitasse por um escorrega escuro, viscoso e sem fim. Viu outros
canos saindo para todas as direções, mas nenhum tão largo quanto aquele, que virava e dobrava, sempre e ingrememente para baixo, e ele percebeu que estava descendo cada vez mais fundo sob o castelo, para além das masmorras mais fundas.

E então, quando começou a se preocupar com o que aconteceria quando chegasse ao chão, o cano nivelou e ela foi atirada pela extremidade com um baque aquoso, e aterrissou no chão úmido de um túnel de pedra às escuras, suficientemente amplo para a pessoa ficar de pé.

— Aí — murmurou baixo após sentir uma de suas pernas doerem, havia se cortado e sangue escorria por sua perna.

Ignorou a dor, era máximo que poderia fazer no momento e continuou a andar. Sua mente martelava de um lado, e vozes ecoavam em sua cabeça mas ela ainda sim seguiu em frente.

Parou frente a uma grande parede de pedra sua garganta seca...sua voz pareceu sumir por alguns instantes, mas ela sabia o que precisava novamente fazer. Não havia necessidade de fingir que essas cobras de pedra eram reais, seus olhos pareciam estranhamente vivos para enxergar o que quisesse enxergar.

𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋│REGULUS BLACK Onde histórias criam vida. Descubra agora