𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋 || Podemos permitir que as coisas ruins que aconteceram conosco definam quem somos. Ou podemos apenas definir quem somos.
ELA TEVE uma visão sobre o futuro e a morte de um desconhecido, até onde ela sabia. E com isso decide que salvá...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
AS VEZES é difícil ver os limites que criamos. Até atravessá-los. É aí que confiamos em quem amamos para nos impulsionar para o alto. E nos dar algo para confiar. Então há os limites claramente demarcados, os que se ousar ultrapassar, talvez nunca ache o caminho de volta para casa.
Porém existe o limite que está entre a linha do ódio e do amor, apesar de dizer que eles andam lado a lado eu não sei dizer...na verdade eu não consigo compreender porque alguém disse algo tão idiota. Nós todos sabemos diferenciar o amor do ódio.
Alguns dizem que o amor é como um rio, alguns dizem que o amor é uma música boba, alguns dizem que o amor está ao nosso redor, nos eleva para onde pertencemos, alguns dizem que o amor é ouvir risadas durante a chuva, mas... todos nós sabemos que o amor é um sofrimento.
Já o ódio ele te permite afastar a pessoa que um dia amou, te permite demonstrar seus sentimos mais impuros e maus a alguém. Talvez seja por isso que ela o odiava, por saber que só no ódio expressaria seu fiel sentimento a Regulus. Aliás ela já não era ela, só aquilo a fazia se sentir próxima de sua antiga eu.
[...]
Naquela tarde Remus estava sentado junto de Lily Evans e Marlene Mckinnon que falavam animadamente sobre suas férias. Apenas que Lily que demonstrava estar um pouco frustrada.
— Está tudo bem? — perguntou Remus a colega — Você parece cansada, tem algo que nos possamos fazer para ajudar?
— E estou, acho que é a pressão novamente de voltar — respondeu a ruiva — Na verdade não, eu só quero que o ano seja calmo. E não sei se ser monitora chefe é o melhor para que eu consiga isso.
— Como não Lily? — Marlene parecia estar surpresa com a amiga — Você se esforçou muito para chegar onde está, não pode desistir disso agora. Não agora, tem outra coisa, outra coisa em sua mente, o que é?
E Marlene estava certa, a jovem Evans tinha coisas em sua mente que não entendia.
— A estranha falta de Severus, pode parecer egoísmo de minha parte. Mas este ano não se aproximou, ou tentou falar comigo...e me sinto estranha, como se sentisse falta — a voz de Lily carregava frustração.
Remus não respondeu, havia certo incômodo em falar de Severus então apenas deu de ombros.
— Olha Lily...acho que já estava na hora dele parar de insistir, talvez seja por ele estar com outro alguém ou apenas focado nos estudos — disse Marlene ao tentar consolar a amiga — Mas se falar com ele é tão importante dessa vez, você deverá ir atrás.
— É...acho que já chega de estudar eu não aguento mais — Lily desviou da conversa com Marlene e voltou a revirar a mochila até pegar uma edição nova do profeta diário — Viram isso? Duas famílias trouxas assasinadas, e uma meio sangue.
