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•EU PREVEJO O CAOS•

AS FÉRIAS DE NATAL HAVIAM ACABADO

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AS FÉRIAS DE NATAL HAVIAM ACABADO. E no dia seguinte Malia estaria voltando para Hogwarts, voltando para o único lugar no mundo que a fazia se sentir parte de algo.

Aquela noite parecia ser mais uma entre um milhão. Estava tudo calmo, seu sono era calmo, sua respiração era calma. Mas o sonhou se transformou em pesadelo em questão de segundos, seus pensamentos vagaram, e recaíram ao futuro.

A mesma visão, o mesmo futuro mais quando olhou para ele os olhos de Malia se colidiram com o rosto que até então era desconhecido, foi como se um pedaço de sua alma tivesse quebrado, era ele, o rosto desconhecido que assombrava suas visões já não era tão desconhecido até aquele ponto.

O rosto tomara a forma de seu primeiro beijo, tomara a forma de algo que nem ela mesmo pode prever ou descrever, o rosto tomara a forma de Regulus Black. Então isso...seu futuro se baseia morrer com ele e por ele.

[...]

A manhã daquele 1º de janeiro de um novo ano, estava fria, isolada, e por algum motivo...triste. Malia e Ella estavam a caminho da estação junto dos pais. A jovem Malia não abriu a boca, decidiu que não contaria para ninguém sobre aquilo até ela própria entender o que estava acontecendo e como Regulus Black se tornou parte de sua visão e de seu futuro.

Malia não era sonsa ou ingênua, ela sabia muito bem o que passava em seu coração. Sabia que estava se apaixonando pelo proibido e cobiçado príncipe da Sonserina. Ela não era pateticamente fajuta a ponto de não reconhecer seus próprios sentimentos.

Mas por algum motivo Malia sabia que alarmar ele sobre um possível fato de um futuro incerto não seria a melhor coisa a fazer naquele momento. Bom mas todos nós sabemos que Malia não seria a única a esconder algo, já que Regulus também escondera sobre seu possível casamento.

Só nós restava ver...qual erro pesaria mais na balança no final das contas.

Malia se dirigia ao trem junto de Severus Snape e Raven Rosier que contavam entre eles como haviam sido as férias de natal, Severus contava sobre a seriedade que Walburga e Orion os tratava. E Raven contava alegremente sobre como foi ir a Portugal e aprender uma nova língua.

— E você Malia? — perguntou Raven tirando a amiga de certo transe — Como foi sua férias? Foi ao jantar de noivado de Bellatrix?

— Foram boas, e sim respondendo sobre o jantar eu fui sim — ela concordou procurando algum vagão vazio para entrar, já não era surpresa para nenhum sonserino, ver a princesa da casa dos leões circulando por ali — E antes quer peça detalhes, não tenho nada de novo para falar foi tudo...como posso dizer...entediante.

— Entediante sério? — ela reconhecia aquela voz que vinha acompanhado de certo riso presunçoso — Não foi o que me disseram.

— Regulus, oi — aí estava, Malia sentindo seu rosto queimar de vergonha, desde o beijo que fora a dois dias atrás eles não se falaram — A sabe como é...eu detesto certo jantares, mas na verdade eu me diverti sim...em certa hora.

— Espero que esteja certo sobre isso — ele concordou ainda sorrindo para ela se sentando ao lado de Severus, embora Raven estivesse distante para notar alto Severus sabia que algo havia rolado e ele cobraria o amigo sobre isso mais tarde.

Já faziam algumas horas que eles estavam na locomotiva a caminho de Hogwarts. A chuva engrossava à medida que o trem avançava mais para o norte, as janelas agora iam se tornando um cinza sólido e tremeluzente, que gradualmente escureceu até as lanternas se acenderem nos corredores e por cima dos bagageiros.

O trem sacolejava, a chuva fustigava, o vento rugia. Malia dormia tranquilamente nos ombros de Raven enquanto ela conversa animadamente com Severus e Regulus sobre Quadribol. Estava animado pois em seu próximo ano iria fazer o teste para artilheira.

Os garotos começaram a olhar paro o lado de fora. Por um instante o trem perdeu q velocidade.

— Que estranho, será que já estamos chegando? — perguntou Raven tentando olhar para fora.

— Nós ainda não chegamos – confirmou Severus consultando o relógio. – Então por que estamos parando?

O trem foi rodando cada vez mais lentamente. Quando o ronco dos pistões parou, o barulho
do vento e da chuva de encontro às janelas pareceu mais forte que nunca. Regulus, que estava mais próximo da porta, levantou-se para espiar o corredor. Por todo o local, cabeças, curiosas, surgiram à porta das cabines para entender o que acontecia.

O trem parou completamente com um tranco, e baques e pancadas distantes sinalizaram que
as malas tinham despencado dos bagageiros. Em seguida, sem aviso, todas as luzes se apagaram e eles mergulharam em total escuridão.

Todos os vagões estavam em completo breu, a escuridão invadira todos os compartimentos. Até mesmo o do maquinista. Ella se levantou preocupada de seu assento que estava junto de Narcisa, Andrômeda e por incrível que pudesse parecer Barto Crouch Jr.

— Que estanho — Ella resmungou afagando a mão ao corpo — Preciso ir ver Malia.

— Ella não pode sair assim da cabine, talvez tenha algo lá fora — avisou Andrômeda pegando sua varinha sussurrando para que uma luz invadisse o local — Lumus.

— Se tem algo lá fora eu preciso ver ela, agora Andrômeda!! — Ella estava nervosa, como se soubesse o que estava preste a acontecer mais suas suspeitas só foram confirmada quando um gritou agonizante ecoou pelo local.

Dizem que, não importa qual seja a verdade, as pessoas vêem o que querem ver. Algumas pessoas podem dar um passo para trás e descobrirem que estavam olhando a mesma cena por todo o tempo. Algumas pessoas podem ver que suas mentiras quase acabaram com elas. Algumas pessoas podem ver o que estava na sua frente o tempo todo. E ainda há aquelas pessoas que correm o máximo que podem para não terem que olhar para si mesmas. Ella parecia ser uma dessa pessoas.

A luz voltou, o trem retomou seu caminho e maior parte dos alunos colocavam suas cabecinhas para fora para tentar entender o que acontecia. Ella saiu rapidamente de sua cabine indo para o receptor daquele ruído que ecoava pelos corredores quando primeiro se deparou com Malia sua irmã mais nova em pé vendo a cena, segundo Remus Lupin e Sirius Black tentando ajudar Dorcas a se levantar a garota tremia e tinha seu braço esquerdo com um sangramento ela parecia ter sido torturada ou algo do tipo.

— Malia você está bem — Ella por um segundo ignorou o fato de Dorcas ter gravemente ferida para entender o porque Malia estava tao paralisada ao ver a cena.

— Alguém irá morrer Ella.

— O que..o que quer dizer com isso? — ela sussurrou a irmã mais nova.

— Prevejo o caos...ele está aqui.

𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋│REGULUS BLACK Onde histórias criam vida. Descubra agora