Capítulo 32 - O início de uma realização

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    Carlão abre a porta do carona de um carro simples, recém adquirido por ele, diz para Suzana entrar, fecha a porta e em seguida entra no lado do motorista. Antes mesmo de ligar o carro, ele a olha atentamente sem dizer uma única palavra, apenas a observa, por alguns segundos. Por sua vez, Suzana o olha sem saber o que ele quer, nota um leve sorriso em seu rosto, e fica imaginando o que isso significa.

    Nesse momento Carlão se lembra o quanto foi difícil seu caminho até chegar onde ele chegou, desde a sua infância ate esse momento, ele sentiu orgulho de si próprio e enquanto olhava para Suzana reconhecia nela o que sempre buscou, não apenas uma submissa, mas sim, a submissa.

   Carlão dirige por vários minutos ate chegarem a um restaurante simples na cidade vizinha, com detalhes em bambu, poucas pessoas presentes,  tocava uma música suave de fundo o que tornava o lugar acolhedor e ao mesmo tempo diferente . De forma imediata Suzana pensa do porque ela estar vestida daquela forma para um lugar simples como aquele que estavam, mas de qualquer modo ela confiava nele e sabia que tinha um propósito, mesmo não tendo ideia do que se tratava.

    Logo que se sentam, Suzana repara que as poucas pessoas que estavam presentes não tiravam o olhar dela, era nítido que ela se destacava. Carlão apenas observava  a cena e como aos poucos Suzana começava a ficar sem jeito.

    - Está vendo essas pessoas te olhando? Não estão acostumadas com tamanha beleza. Como se sente?

    - Estou sem graça, não costumo ser olhada dessa forma.

    - Que bom, hoje será um dia especial, que marcará o que temos.

    Suzana ao ouvir isso pensa imediatamente que pode ser o momento especial para uma submissa, o momento que ela recebe uma coleira de seu Dono.

   Carlão faz o pedido e enquanto esperam ele diz:

   - Te trouxe aqui por um motivo, mesmo apesar de tudo o que já tivemos, isso é algo que preciso fazer, e você fez por merecer estar aqui hoje. Em breve você terá sua recompensa.

    Suzana agora já sabe que será algo bom, por ser uma recompensa será algo que ela deseja, mas nesse momento não há nada que ela deseja mais do que ser de fato encoleirada e enfim se tornar de fato uma submissa da pessoa que ela tanto admira.

    O pedido chega e eles começam a comer, mas agora em silêncio, ele sabe exatamente como está a mente dela naquele momento, imaginando um milhão de possibilidades e isso o diverte, pois nota que ao fazer isso a deixa confusa e frágil ao mesmo tempo, o que a torna ainda mais atraente para ele.

    Antes de terminarem o jantar, Carlão ainda sentado, se coloca de lado com relação a mesa e da a seguinte ordem:

   - Venha, fique joelhos!

     Suzana para de comer e surpresa pensa: aqui? no meio do restaurante? na frente de todos? Seu coração dispara sem saber exatamente o que fazer, mas entende que foi uma ordem direta se concentra e levanta lentamente da cadeira e se coloca de joelhos na frente de Carlão.

     As pessoas que ali estavam olham sem disfarçar curiosos do que estava acontecendo, o porque de uma mulher tão bem vestida se ajoelhava na frente de uma homem naquela situação, Suzana por sua vez, mesmo que inicialmente receosa se sentia segura por estar ali e isso lhe trazia paz.

   - Sabe por que está ajoelhada aqui na minha frente?

    - Porque o senhor assim ordenou.

    - E por que obedeceu?

    - Porque é o meu dever lhe obedecer sempre que senhor me ordenar algo.

    - Agora se curve perante a mim!

     E assim Suzana fez.

    - Olhe para mim!

    - Diga o que você vê!   

    - Vejo o meu Senhor, meu Dono.

Continua...


   

O Despertar de uma submissaOnde histórias criam vida. Descubra agora