Capítulo 33 - Algo inesperado

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   - Exatamente, e assim deve ser.
     Carlão estava pronto para enfim dizer o que pretende, Suzana, ainda de joelhos,  com o coração acelerado esperando ansiosamente pelo que virá em seguida, tudo ocorria conforme planejado por Carlão, quando ouvem uma voz feminina dizendo:

     - Carlão, é você? Atrapalho alguma coisa?
     Suzana olha de imediato assim como também Carlão, para saber de quem era a voz que o reconhecia.
      Era Helena, uma antiga submissa de Carlão que havia sido liberada de sua coleira.
     - Sim, sou eu Helena. 
     Diz Carlão calmamente.
      - Senhor, quanto tempo? Tenho sentido sua falta.
     Suzana ainda de joelhos, observa atentamente o que está acontecendo, olha para Carlão que parece mostrar uma certa frieza, sua expressão facial não muda, mesmo apesar da surpresa. Frieza essa, que ele ainda não havia mostrado antes na frente de Suzana.
       - Sim Helena, faz um bom tempo sim...
     Carlão faz uma pausa na sua fala e olhando para Suzana, ordena que ela se levante e sente no seu lugar. E assim Suzana fez, se perguntando:
     Por que ele não a dispensou de imediato? Será que ele não vai me dizer o que de fato queria ao me chamar até aqui?
      E Carlão volta seu olhar para Helena e  continua:

     - ... está tudo bem com você?
     - Está sim, Senhor. Mesmo sentindo sua falta tenho procurado fazer as coisas que me pediu antes de me liberar.
      -  Que bom, fico feliz que esteja empenhada nisso, vai ser bom para você.
      Suzana, não consegue evitar sua imaginação pensando que coisas seriam essas, e principalmente porque ela continua fazendo e qual a sua intenção de ainda estar ali naquele momento, o que ela quer, já que deixou bem claro, repetindo algumas vezes, que sente a falta dele. 
      E Carlão continua:
      - Me passa seu telefone, quero conversar contigo depois.
      - Sim senhor!
     Helena passa seu telefone para Carlão escrito em um guardanapo, que coloca no bolso de sua calça e se despede de Helena que sai do restaurante.
      - Pelo  que percebi ela já foi sua submissa, estou certa? Perguntou Suzana
      - Sim, já foi.
     Suzana agora pensa no motivo de Carlão ter pedido o telefone de Helena, além do fato de também estar curiosa para saber o que ele recomendou. São muitas perguntas para nenhuma resposta.
      O jantar continua, mas agora com um clima diferente, Carlão continua como estava antes centrado e com um aspecto tranquilo como quem tem tudo sob controle e por sua vez, Suzana com uma expressão tensa, com sua mente formulando milhares de suposições por segundo, como uma boa advogada faria, analisando cada possibilidade.
     Mas de certo modo Suzana não sabe mais se ela saberá o que enfim Carlão havia planejado para ela.
      -  Te trouxe aqui para fazer algo especial, mas de certo modo algo atrapalhou, por outro lado, vejo que algo bom está por vir. Você mais uma vez mostrou que está pronta para ser mais que uma submissa, está pronta para ser minha submissa.
     Suzana não tira o olhar de Carlão, está concentrada no que ele diz, como diz, ansiosa para saber mais e feliz por ter recebido um elogio.
      - Vamos, quero te levar em outro lugar, ia te levar nesse lugar em uma outra oportunidade, mas me parece propício esse momento.Antes, pode terminar sua janta com calma.
      Eles ficam mais alguns minutos conversando enquanto terminam de jantar, Carlão pede a conta e eles saem do restaurante com destino desconhecido por Suzana.

O Despertar de uma submissaOnde histórias criam vida. Descubra agora