Capitulo 17 - DOM JUAN

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  Suzana chega em casa toma seu banho, decide fazer algo para jantar e após esse processo ela se senta para ver um pouco de televisão, mas, sua agonia por saber se recebera mensagens de um ou outro é mais forte que ela que então pega o celular e nenhuma mensagem e assite televisão até sentir sono e dormir.

   Amanhece o dia, Suzana acorda e seu primeiro pensamento é: hoje é dia de me encontrar com DOM JUAN. Ela se arruma de uma forma sexy mas toma o cuidado de não ser tão sexy por causa do trabalho, onde todos percebem que ela está diferente. O dia passa lentamente para ela que fica olhando para o relógio a cada minuto, seus pensamentos estão confusos, adrenalina alta por conhecer um Dom sério que segue tudo que ela leu, mas também não entende o porque de Carlão não ter entrado em contato, algo que não havia acontecido até então.

   Finalmente o dia passa, ainda sem sinal de Carlão, ela então faz seus últimos retoque na maquiagem e quando o relógio bate 18 horas em ponto seu celular toca. É DOM JUAN, que diz para encontra-lo em um restaurante que ela ja havia visto na estrada mas que nunca havia entrado, pois parecia de um padrão que não a agradava. E assim ela faz, vai o restaurante determinado.

    Entrando no bar, que não haviam muitas pessoas, avista DOM JUAN e vai de encontro a ele. Ele se levanta, da um beijo em sua mão de forma muita cavalheira, apenas diz que é um prazer conhece-la, puxa a cadeira para ela sentar e em seguida senta na sua. Suzana acha tudo aquilo bacana mas que destoava com o ambiente que estavam, mas, não comenta nada.

  DOM JUAN começa elogiando a roupa e a beleza de Suzana, ela por sua vez também diz que ele é bem apressado, chega o garçom com seu cardápio e ele pede uma apenas um refrigerante para ambos, ele então pergunta:

  - Sou o que havia imaginado?

  - Sim, me passou a idéia de ser alguém culto e educado e você realmente é.

  - Obrigado, pensou na nossa conversa?

  - Pensei sim, principalmente na liturgia, em todo o processo e como algo tão simples pode ser prazeroso.

  - Verdade, prazeroso para ambos os lados, um Dominador deve colocar não apenas a submissa, mas também a mulher no seu devido lugar.

  Suzana leva um susto com o comentário que ela não esperava vir dele, e continua a conversa.

  - Como assim? Não entendi bem.

  - Sim, o dever de uma submissa é servir o seu Dono porque ela nasceu assim, assim como uma mulher nasce para servir seu marido como ele deseja.

   Ela então percebe que não entendeu errado e que ele realmente quis dizer o que disse, isso ligou um alerta nela e a deixou confusa porque a visão que ela tinha dele era outra bem diferente.

  O assunto continua e ela vai se sentindo agredida com as palavras deles que se mostram agressivas, ela percebe que ele entende bem sobre tudo o que falou sobre a liturgia em si, mas a forma como a faz está totalmente equivocada e que invés de ela sentir admiração por ele sentiu foi apenas medo.

   E conforme a conversa se desenrolava seu medo aumentava e ela foi se sentindo mal, desconfortável sentia apenas vontade de ir embora, mas estava tão sem saber como aquilo tudo chegou em tal ponto que ela apenas ouvia sem contestar em nada, estavam sendo até ali quase duas horas torturante até que ela não se aguenta mais e diz:

    - Entendi o que falou, desculpe , não estou me sentindo bem, acho que vou embora.

   - Como assim, acabamos de chegar.

   Ele então a segura pelo braço de uma forma firme a ponta de machucá-la. Ela então puxa o braço, se levanta e sai do restaurante atordoada e de fato se sentindo mal, entra no carro e só anseia chegar em casa. Finalmente chegando em casa ela vai direto para sua cama apenas tirando o vestido que usava, sem vontade nem de entender o que havia acontecido.

 

O Despertar de uma submissaOnde histórias criam vida. Descubra agora