O Despertar de uma submissa

Capitulo 23 - Trauma

No final da tarde Carlão diz a Suzana que irá levá-la para sua casa onde passará o final de semana, Suzana aceita como se Carlão tivesse feito um pedido. Carlão então organiza tudo na casa e eles partem para sua casa.

No caminho, eles param em uma lanchonete para fazerem um lanche, e por alguns momentos Carlão percebe que Suzana leva breve sustos quando alguém passa por trás dela e que ela ainda está retraída, mesmo aparentemente estando bem melhor do que o dia anterior.

Conversam por mais alguns minutos sobre coisas do passado de Suzana, sua infância, adolescência, época da faculdade. Carlão por sua vez também conta um pouco da sua história e a conversa de certa forma deixa Suzana um pouco mais relaxada. Terminam de comer e voltam para a estrada por mais alguns minutos até chegarem na casa de Carlão.

Assim que chegam, Carlão guarda a roupa que trouxe dela e deixa algumas peças separadas para que ela vista após o banho. Suzana vai tomar banho e Carlão vai ajudá-la, mas Suzana se sente desconfortável com a presença de Carlão no banho. Reflexo ainda do trauma sofrido, mas ela não diz nada por saber que ali está um Dominador que ela já o considera como seu Dono naquele momento.

Carlão percebe que em quando ele passava o sabonete pelos seios, bunda, buceta e partes mais marcadas pela cicatriz os braços de Suzana se fechavam em sinal de proteção, no entanto, ele continuou até que terminasse o banho. Ela se secou e Carlão a levou para a cama.

Ambos então dormiram, Carlão por algumas vezes na madrugada foi acordados por alguns gritos de Suzana com pesadelos e palavras de ordem que ela, imaginando ainda estar na frente de seu agressor, dizia tentando se livrar do abuso que sofria. Pela manhã, Carlão levantou e fez um café e foi acordar Suzana, que quando acordou se encolheu na cama se protegendo como um reflexo poucas vezes visto por Carlão, alguns segundos depois ela o reconhece e desfaz a guarda.

Suzana toma seu café e pede para ir embora porque não está se sentindo bem, precisa ficar sozinha. Carlão percebe que ela ainda está muito abalada e confusa e insiste para que ela fique, assim ele teria como dar um suporte. Mas para Suzana o ambiente da sua casa lhe garante uma sensação de proteção, de tranquilidade, mesmo sabendo que estaria segura na casa de Carlão.

Ele então leva Suzana para casa, se certifica que ela tenha tudo que precisa, conversa com Suzana para que ela ligue se precisar de algo e vai embora para que ela fique a vontade e tranquila como desejara.

Alguns poucos minutos depois que Carlão foi embora, tocam a campainha, Suzana sem saber quem poderia ser, deixa tocar e não se levanta para atender. Mas a pessoa insiste e continua a tocar, percebendo que se não for atender a pessoa não irá embora, Suzana levanta e vai atender, coloca um roupão confortável e vai até a porta de entrada, quando ela abre a porta, faz uma cara de surpresa, realmente não esperava naquele momento receber aquela visita.