CAPÍTULO 20

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Minha mãe não teve a coragem de fazer perguntas sobre tudo aquilo que eu havia contado, e apesar de tudo ela entendeu meu lado por tudo que passei, e na minha cabeça eu deveria passar por aquilo sozinha ninguém precisava sofrer junto de mim, depois daquela longa conversa Mark havia chegado em casa então jantamos como uma família ele tinha trazido consigo algumas flores e uma caixa de bombom ele sabia que eu amava chocolate, então depois do jantar eu subi para o meu quarto, fiquei deitada ali pensando nos últimos momentos que passei com Sebastian na casa de Antony e uma sensação de enjoo me invade no mesmo momento, corro até o banheiro e vômito tudo que havia comido, antes de sair escovos meus dentes, ao sair vejo minha mãe sentada em minha cama até me assusto ao vê lá.

- Mãe está tudo? - Digo calmante.

- Filha, eu fui uma boa mãe? - Ela pergunta enxugando algumas lágrimas.

- Ah mãe vem cá, você foi a melhor mãe que existe, e isso não é culpa sua e nem minha, eu queria ti pedir que por enquanto não fizemos nada contra Stefan. - Digo olhando pra ela.

- Mas porquê? Ele merece pagar pelo que fez com você. - Ela me olha surpresa.

- Tudo tem sua hora mãe, e ainda não é o momento adequado pra isso, eu também quero que ele pague por tudo mas não agora, só me entende tá? - Digo dando um beijo em seu rosto.

- Ok filha eu vou esperar até você perceber que é o momento certo de se fazer algo, eu vou me deitar, boa noite qualquer coisa me chama, te amo minha pequena. - Ela diz me dando um beijo na testa.

Ao sair do meu quarto ela fecha a porta, aquela sensação de mal estar volta a me tirar a paz, me deito um pouco o mais confortável que conseguia ficar e consigo dormir, meu alarme toda me levanto me sentindo melhor que a noite passada, Mark me ofereceu uma carona que neguei queria andar um pouco me distrair dos últimos acontecimentos, quando que eu deixei a minha vida se tornar essa bagunça, quando me deixei levar por um homem mais velho dizendo que me amava e no final era eu que estava apaixonada por ele, sera que tudo que ele disse realmente era verdade? E se fosse verdade por que ele soltou a minha mão quando eu precisei, será que ele realmente amava a Scarlet e eu só fui um jogo de sedução para ele? Esses pensamentos foram interrompidos por uma mão em meu ombro, até me assusto ao ver meu pai do meu lado.

- Oi filha bom dia, como estão as coisas em casa com sua mãe? - Ele diz andando ao meu lado.

- Vamos bem obrigada, estaríamos bem se você tivesse ido embora já. - Digo um pouco ríspida.

- Não diga isso, só quero minha família de volta, pequena. - Diz ele sorrindo pra mim.

- Sua família já não existe à tempos, então é melhor deixar a gente viver em paz. - Digo andando um pouco mais rápido.

- Você está enganada, vamos ser uma família novamente. - Diz ele ficando para trás.

Ao chegar no colégio Sthef estava ao lado de Dylan, ao me ver ela vem ao meu encontro me puxando para me sentar com eles, ali ficamos até tocar o sinal, Dylan contava piadas muito ruins mas mesmo assim riamos dele com seu jeito desastrado, ao entrarmos na sala sala nos sentamos o professor estava um pouco atrasado, então resolvemos continuar conversando sobre fatos aleatórios dessa vez sentamos no fundo da sala, Sthef já não se aguentava mais de tanto rir, quando olhamos para frente lá estava ele todo lindo com seu terno azul claro e seu óculos, nos olhando com uma cara séria.

- Que bom que alguns alunos estão se divertindo não é. - Disse Sebastian me olhando.

- Exatamente isso professor a vida é curta para ficar chorando pelos cantos por quem não vale a pena. - Digo o encarando também.

- Você está bem engraçadinha não é senhorita. - Diz ele com um leve sorriso na boca.

- Olha professor engraçada não diria, mas curtindo um pouco seria a palavra apropriada. - Digo sorrindo.

- Por favor senhorita quero que você vá para a direção agora, detenção até a minha aula terminar. - Diz Sebastian apontando para a porta.

- Com todo prazer Sr. Stan, não queria assistir a essa aula mesmo então foda - se. - Digo olhando bem para os olhos dele.

A sala toda fica me olhando um tanto quanto assustados, então sigo em direção a sala de detenção, Tony já estava acostumado comigo ali, também vivia mais na detenção do que na sala, só falta agora alguém ligar pra minha mãe não tô afim de deixar ela mais preocupada do que já estava, Mark sabia diferenciar a nossa casa com o colégio e isso era minha salvação. Sentada pensando em arrumar mais problema queria aquele colégio de pernas pro ar e me vingar de Stefan, mas tinha que ser uma coisa de cada vez.

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