O Meu Professor

CAPÍTULO 29

Já se passam alguns dias e só os escuto brigando um com o outro, estava preocupada com Sebastian e minha mãe, como será que eles estão.

    Em outro lugar 

— Mas que diabos, a polícia não vai conseguir encontrar ela, Deus sabe se lá o que estão fazendo com ela agora, Melissa. — Diz Sebastian irritado.

— Calma, Sebastian não adianta ficar assim, agora é com a polícia, eu também estou preocupada com ela, é minha filha que está lá. — Diz minha mãe mais irritada.

— Eu sei, mas ela é a mulher que eu amo e meu filho, não consigo ficar parado, você tem metade da culpa em ter despedido o pai de Stefan, poderíamos ter resolvido de outra forma. — Sebastian inconformado.

— Ei vamos nos acalmar não é assim que vamos resolver as coisas e vocês dois sabem disso, então chega. — Mark diz controlando a situação.

O telefone toca e minha mãe atende, era e o pai de Stefan e conversou com ele enquanto a polícia faz o rastreamento do local, mas sem sucesso ainda.

Já no local onde eu estava...

Estava no quarto trancada e já não escutava tantas vozes em discussão, fiquei aflita por isso, não sei quem estava lá e o que podia realmente fazer comigo, o pai de Stefan estava com tanto ódio em seu coração mas acredito que ele não sabia o que havia levado minha mãe fazer o que fez com ele, ela apenas não queria mais o contato com depois do que descobriu sobre Stefan, talvez se eu tivesse ido a delegacia e feito a denúncia talvez eu não estaria nessa situação que me encontro. Ao passar algumas horas alguém mexe na fechadura da porta abrindo a, eu estava na cama sentada, quando vejo que era Stefan dou um pulo imediatamente e fico em pé.

— O que você quer Stefan, já não está bom me ter presa aqui, ainda vem tirar minha paciência, idiota. — Digo um pouco receosa.

— Eu quero saber o que você viu naquele professor que não tem em mim? — Diz Stefan encostado na porta.

— Ah é isso, hahaha ele é bem mais homem que você, que sabe ouvir um NÃO, e ao contrário de de você ele fode bem gostosos e sabe me fazer delirar, coisas que eu não senti com você. — Digo ironicamente.

Ele vem se aproximando de mim até que fico contra a parede sem saída, ele pega meu pescoço com sua mão, e sinto ela me apertando, ele estava com muito ódio de mim por tudo não só pelo filho que estava esperando mas por tudo que havia contado sobre ele, cada vez ele vai apertando mais e mais, quando seu pai chega ao quarto ele vê a cena e grita com Stefan que me solta e eu caio no chão um pouco sem ar, antes deles saírem escuto Stefan me dizendo algo.

— Nunca mais você repita que não sou homem o suficiente para satisfazer uma mulher tá me ouvindo. — Diz ele apontando o dedo pra mim.

Eu fico quieta recuperando o ar que eu tinha perdido, me levanto e me sento na cama aquela agonia que não terminava nunca, a noite chegou e vejo algumas sirenes se aproximando da casa onde estávamos. Uma ponta de alegria surgiu em mim e um frio na barriga que logo eu estaria em casa com a minha família e com a pessoa que eu amava. Stefan e seu pai começaram a discutir pra saber como a polícia tinha os achados, pode ter sido a localização do meu celular que estava ligada e nenhum deles perceberam, e que não se entregariam assim tão fácil, ainda mais porque eu estava lá, eu era a refém, escuto barulhos de alguém correndo sobre a escada e abrindo a porta, Stefan abre a porta e pega pelo braço me arrastando até uma sala me colocando sentada em uma poltrona, a polícia lá fora falavam em um megafone para eles se entregarem que a casa toda estava cercada, eles andavam de um lado pra outro. O pai Stefan abre a porta e vai saindo calmante e os policiais o prende, Stefan ainda irritado, me acerta com tapa em meu rosto onde minha boca sangra, ele pega uma arma e me puxa me levantando até a porta.

— Se alguém se aproximar eu atiro nela! — Stefan diz com a arma na minha cabeça.

— Garoto solta ela, isso não vai terminar bem pra você, seu pai já se entregou, agora é sua vez. — Policial ia dizendo.

— Não vou me entregar, ela e a família dela acabaram com a vida do meu pai e a minha, alguém precisa pagar por isso.  —Diz Stefan gritando.

Eu não parava chorar, ainda mais depois que vi Sebastian ali me olhando, quando Stefan fez um movimento que consegui me soltar ele tenta atirar em mim, e em reflexo dos policiais atiram nele que cai no chão, eu o olho e lá estava Stefan caído cheio de sangue, ele sussurra algumas palavras antes de fechar os olhos e a respiração dele parar em definitivo, ele conseguiu dizer "me perdoe", Sebastian veio até mim me levando até uma ambulância onde fui levada até um hospital para ver se estava tudo bem comigo e com o bebê. Eu não conseguia parar de chorar, estava em pânico totalmente, os médicos fazem alguns exames e me deram um calmante, alguns dos policiais vem até mim e realizam várias perguntas sobre o que aconteceu esses dias e por qual razão eles teriam feito tudo aquilo, Stefan estava morto e seu pai preso, um final triste para todos nós eu não queria que tivesse terminado assim para ninguém, Sebastian deita comigo na cama do hospital e ficou até que dormisse, minha mãe estava lá sentada segurando minha mão ela não me deixará desde que fui resgatada.