O Meu Professor

CAPÍTULO 28

Depois daquele susto minha mãe ainda tem que ir na delegacia resolver alguns assuntos, eu por outro lado tenho ido ao colégio e pra falar a verdade não gosto de ir sem o Sebastian lá, mas como concordamos com isso, cá estou, algumas pessoas da minha sala notaram a diferença da minha barriga que já dava pra ver crescendo, e todos comentavam sobre isso eu e Sthef nem dávamos bola para isso e continuamos como sempre, Dylan sempre nos fazia companhia durante os intervalos, em um dia desses tive que ir a biblioteca estava andando tranquilamente quase contando meus passos, ao passar em frente uma das salas passo direto sem observar quem estava em pé na porta, e sinto me puxarem pelo braço, ao olhar diretamente para pessoa vejo que era Stefan.

— O que você quer de novo Stefan, me solta seu idiota. — Digo tentando sair de suas mãos.

— É verdade isso que estão comentando. — Diz ele ainda me segurando.

— Que verdade você está falando? E desde quando você liga para o que as outras pessoas falam! — Digo olhando para ele.

— Que você está grávida, isso é verdade? — Ele diz segurando meu braço ainda forte.

— Sim é verdade, estou grávida, é isso que queria ouvir pois bem vou repetir calmante E-S-T-O-U  G-R-Á-V-I-D-A, satisfeito? — Digo ironicamente.

— Você não vai ter esse bebê, acha que vou deixar vocês serem felizes depois que contou a verdade pra sua mãe, ela despediu meu pai depois de tudo que ela soube, isso é culpa sua, você me paga. — Ele diz me soltando e saindo da sala.

Me sento um pouco em uma cadeira que está ali, me recuperando do susto que levei é nessas horas que precisava de Sebastian aqui comigo, não quero levar mais problemas pro Mark desde que contamos a verdade ele está passando por maus bocados ultimamente, ao voltar pra casa Sthef me acompanha e fica comigo até minha mãe chegar, nos almoçamos e depois ela volta a trabalhar, no meu quarto arrumo algumas coisas que eram para doação e outras para jogar fora, em meio a bagunça encontro uma foto minha e Sthef na primeira vez que fomos em uma festa do colégio, essa eu guardo na caixa de guardados, revirando mais um pouco a primeira foto que tirei com Stefan no primeiro mês de namorados nem parecia que ele iria bagunçar totalmente minha vida, essa eu rasgo e jogo fora, pego meu celular e coloco minha música favorita enquanto vou arrumando tudo, tantas coisas para se jogar fora e outras importantes, meu celular tocando avisando que tinha chegado uma mensagem, então abro e leio.

" Oi amor da minha vida, vou buscar você para ver o quarto do bebê que estou pintando" beijo seu Sebastian.

Respondo que não precisava, estava grávida e queria andar um pouco faria bem andar para o parto, então me arrumo e aviso minha mãe onde eu estaria caso eu demorasse, então vou andando tranquilamente, o dia estava nublado, cinza, estava um pouco frio mas uma caminhada já ajudava a  aquecer, meu celular toca no bolso da blusa de moletom que estava vestindo, ao pega lo vejo que é Stefan ligando então nem atendo, as ruas quase não tinha pessoas que era um pouco estranho, paro em uma esquina esperando um carro passar, ao ficar parada ali sinto uma não em meus ombros e alguém dizendo vem comigo que ninguém se machuca, era Stefan então fui com ele calmamente, entramos em um carro e ele me leva pra algum lugar onde seu pai o esperava, Stefan me leva até um quarto e tira meu celular das minhas mãos, ele vê todas as mensagens e descobre que eu estava todo esse tempo com o professor Sebastian, ele fica enraivecido de ódio e começa a gritar e esbravejar até que ele acerta um tapa em meu rosto, é tão forte que caiu em uma cama que estava lá, ele sai e tranca a porta e avisa que não adiantava gritar, se passam horas e escuto meu celular tocando sem parar, quando olho já estava noite e meu celular continuava tocando, Stefan me leva um prato de comida que não coloco nem na boca, acabo adormecendo acordo quando já era dia mas não tinha noção das horas, Stefan entra no quarto com um copo de leite e começa a falar algumas coisas.

— Bebe isso garota chata, precisamos de você viva, se não tivesse contado tudo o que houve entre a gente, meu pai ainda estaria trabalhando tranquilamente, mas não você tinha que contar não é, agora está aqui mantida em cativeiro até meu pai resolver o que vai fazer. — Diz Stefan encostado na porta.

— Mas eu tinha que contar pra alguém tudo aquilo estava me sufocando, me matando aos poucos, só me deixa ir devem estar preocupados comigo que não dou notícias. — Digo calmante.

— Não posso, meu pai está decidindo o que ele quer ainda. — Diz virando às costas.

Corro até a porta e começo a bater e a chuta lá mas sem sucesso o lugar parecia não ter nenhum vizinho nem ninguém para me ajudar, me sento na cama e começo a chorar onde foi que minha vida começou a dar errado, e agora o que vou fazer, devem estar super preocupados comigo e Sebastian, minha mãe, meu Deus me ajude a sair daqui sã e salva, quero ir pra casa quero abraçar minha mãe, e mais uma vez a noite cai, e Stefan sempre me trazia comida, chegou uma hora que não aguentei e comi, estava tão cheia que acabo dormindo.